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'Oi, Tchurma': após conquistar 1,2 milhão de seguidores, Karla Marques lança seu primeiro livro

Vice-presidente da Cimed lança o livro "Oi, Tchurma", sobre suas memórias e pensamentos sobre a maternidade, carreira, família, sexo, fé e amizade

Karla Felmanas, vice-presidente da Cimed. (Leandro Fonseca/Exame)

Karla Felmanas, vice-presidente da Cimed. (Leandro Fonseca/Exame)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 16h17.

“Oi, Tchurma”. É assim que Karla Marques Felmanas, vice-presidente da Cimed cumprimenta seus mais de 1,2 milhão de seguidores desde que tornou sua conta pública no Instagram. Após dois anos de trocas com consumidores da farmacêutica, desde sugestões a feedback de produtos, a executiva decidiu publicar o livro Oi, Tchurma sobre suas memórias e pensamentos sobre a maternidade, carreira, família, sexo, fé e amizade.

“As publicações nas redes sociais duram apenas 24 horas, provavelmente amanhã ninguém vai lembrar do post que você fez hoje. Já o livro tem uma profundidade de pesquisa. Para mim foi uma escola poder desenvolver este projeto”, diz.

Em conversa a Casual Exame, Felmanas conta sobre suas publicações nas redes sociais e sobre o processo de escrita do livro, com lançamento marcado para o dia 28 de fevereiro.

O que te motivou tornar o seu perfil do Instagram público e conversar com as pessoas?

Comecei essa jornada nas redes sociais pegando dicas. As pessoas costumavam falar sobre um tema só, como ginástica ou alimentação. Mas eu não consigo falar sobre um assunto apenas, sou várias coisas ao mesmo tempo. Escuto muito que as pessoas gostam da minha originalidade e que o conteúdo que eu passo é diferente. No final acabei criando a minha turma e tenho bastante proximidade com o meu público.

Como é a sua troca com seus seguidores?

É o dia inteiro, é uma loucura. Recebo muitos feedbacks de produtos, ideias de produtos que devemos lançar, novos sabores para o Carmed. Temos mais de 600 produtos, então há muitas mensagens. Costumo responder durante à noite até de manhã, mas também tenho duas pessoas que me ajudam com o conteúdo.

Além do trabalho na vice-presidência, também pretende seguir uma carreira como influenciadora digital?

Até posso me considerar uma influenciadora. Mas este trabalho é em prol do negócio e não da minha autoimagem.

Pretende monetizar sua conta?

Tudo o que monetizo por trabalhos externos é revertido para uma instituição que abri logo depois que minha mãe faleceu. Mantemos 63 alunos com bolsa de estudo em farmácia.

Como surgiu o bordão “oi, tchurma”?

Sempre chamei meus amigos de 'turma' e quando eu fui fazer o livro, o Giovanni Bianco me pediu arquivos de fotos, passaportes, e achei um cartaz de 1979 da escola escrito “minha turma”. Eu já tinha turma desde 79.

Karla Marques lança seu primeiro livro "Oi, Tchurma". (Divulgação/Divulgação)

Hoje você tem mais de um milhão de pessoas na sua turma.

O meu engajamento é super alto porque eu converso, de fato, com as pessoas. É uma comunidade, uma grande família. Você precisa conversar com essa grande família.

No livro você aborda diversos temas, assim como os assuntos que traz nas redes sociais. Como foi selecionar os tópicos para o livro?

Pensei em escrever uma biografia, mas em vez de narrar uma história e contar desde quando eu nasci, pensei em abordar alguns assuntos que foram importantes para formação da minha personalidade. Decidi, então, falar sobre maternidade. Os assuntos foram surgindo conforme ia escrevendo como a minha fé e independência financeira. Uma coisa foi amarrando na outra.

Escrevi um livro com o apoio de uma pessoa. Ele me fazia perguntas, depois transcrevia a nossa conversa e me encaminhava o texto. E é engraçado, pois foi uma terapia para mim. Fui evoluindo nessa jornada da escrita do livro.

Todos os temas que pensou em abordar acabaram entrando no livro?

Sim, mas agora tem outros temas que eu quero começar a falar. Também quero me aprofundar mais em temas das mulheres, sobre o quanto temos que lutar para ter o nosso espaço no mercado de trabalho. Eu falo disso no livro, mas não com tanta profundidade. Conforme fui escrevendo, os meus pensamentos foram evoluindo.

Como os seus leitores vão se beneficiar desse conteúdo?

Acho que cada um vai acabar se identificando com algo do livro. A maternidade, com certeza, para as mulheres, é um assunto importante. Porque todo mundo quer o melhor para os filhos, ninguém tem dúvida sobre isso. Há vários trechos que acredito que as pessoas irão se identificar. Minha mãe esteve em tratamento de câncer por dez anos, e trago muito sobre a convivência com ela. Quem convive ou já conviveu com alguém com câncer na família, irá de alguma forma se identificar com esse trecho do livro.

Tomara que eu consiga de fato inspirar as pessoas com a minha história e continuar construindo um legado bacana.

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