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Obras de Vik Muniz voltam ao Brasil com exposição

Obras mais representativas do artista plástico retornaram ao Brasil para uma exposição em Porto Alegre

O artista Vik Muniz: mostra compila obras do início da carreira do artista (Leonardo Marinho/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 13h58.

São Paulo - As obras mais representativas do artista plástico Vik Muniz, cuja reconhecida carreira dentro do mundo das artes contemporâneas se desenvolveram principalmente nos Estados Unidos , retornaram na última quarta-feira ao Brasil para uma exposição em Porto Alegre.

A exposição "O tamanho do mundo", com 70 obras de Muniz e sob a supervisão da curadora Ligia Canongia, foi aberta ao público no centro Santander Cultural da capital gaúcha.

"Prefiro que outros montem a exposição, porque eu não faria de forma diferente, mas como sou um artista vivo, isso forma parte de tudo que quero mostrar", destacou Muniz à Efe, depois de inaugurar pessoalmente a exposição que segue na capital gaúcha até 10 de agosto.

O vice-presidente do banco Santander Brasil e diretor do Santander Cultural, Marcos Madureira, afirmou que "sempre é muito gratificante levar trabalhos tão destacados ao maior número possível de pessoas, incentivando a inclusão social por meio da cultura".

Para Canongia, Muniz "recupera processos de tradição para a visão contemporânea, os usando como forma de desviar a sensação perceptiva comum e provocar fluxos inesperados na visão cotidiana da realidade".

"O tamanho do mundo" compila obras do início da carreira do artista paulistano de 52 anos, que ficou reconhecido internacionalmente no final dos anos 80, principalmente com o uso de elementos reciclados em suas obras.

A nova série "Postacards from nowhere", lançada em 2013 e que, com recortes de figuras, retrata as paisagens do Rio de Janeiro, Nova York, Paris e Hong Kong, e as inéditas "Sandcastles" e "Colonies", também fazem parte da exposição.

As séries fotográficas e de esculturas, também presentes na carreira do artista, foram incluídas na mostra.

São Paulo – O artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher é, talvez, o nome de maior peso quando se fala em enganar os sentidos através da arte . Sua obra mais conhecida é a da escada “impossível” chamada “Relativity”, desenhada em diversos ângulos diferentes, em que pessoas sobem e descem desafiando a lei da gravidade. Mas há outras ilustrações também impressionantes dele. A que está ao lado, por exemplo, mistura imagens de aves negras e brancas, voando em direções opostas e que se misturam com a textura do solo.
  • 2. A cadeira misteriosa

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    Dependendo do ângulo pelo qual se olha para a cadeira do vídeo ao lado, é possível tomar um grande susto ao ver alguém se sentando nela. Isso porque a maneira como foi projetada dá a impressão de que o assento está virado para um lado, quanto, na verdade, está voltado para outro. A linha se chama “The Hidden Chairs” e foi criada pelo estúdio de design francês Ibride.
  • 3. Caixa infinita

    3 /13(Phil Manker / Flickr Commons)

  • Um jogo de luz e espelho fez com que uma caixa de apenas 5 centímetros de profundidade parecesse ter um tamanho infinito, dividida entre dois planos simultâneos e com muito mais objetos do que a realidade. O projeto foi criado pelo designer e arquiteto Jonathan Cutler.
  • 4. Arte na sombra

    4 /13(Getty Images)

    Os artistas Tim Noble e Sue Webster têm um trabalho marcante envolvendo luz e sombra. Em várias de suas obras, eles criam esculturas aparentemente sem nexo, mas cuja sombra projetada na parede mostra formas nítidas de pessoas e objetos. Eles já usaram lixo para criar imagens humanas, mas, na figura ao lado, a dupla criou uma silhueta de dois rostos com um emaranhado de borracha em formato de vários pênis. O nome da obra é “'Pink Narcissus”.
  • 5. Mais arte na sombra

    5 /13(Getty Images)

    Outro artista que costuma brincar com as sombras para criar obras de arte é Rashad Alakbarov. Por meio de diferentes tipos de objetos dispostos entre um holofote e uma parede lisa, ele cria desenhos de pessoas e lugares. Na figura ao lado, ele construiu uma paisagem com objetos coloridos pendurados no teto em forma de aviões de papel, enchendo o mural de cores.
  • 6. Triângulo de Penrose

    6 /13(Wikimedia Commons)

    Também conhecido como tribarra, esse triângulo foi criado pelo artista Oscar Reutersvärd, em 1934, e ainda hoje intriga muita gente. Por ser um objeto sólido, em formato de triângulo, feito com três barras que se encontram nos ângulos retos dos vértices, ele é, na verdade, um “triângulo impossível”. Mas a escultura de Brian MacKay e Ahmad Abas feita na Austrália chegou bem perto do que poderia ser esse polígono, na realidade. Dependendo do ângulo de onde é visto, o triângulo de Penrose se forma diante dos olhos.
  • 7. Moto humana

    7 /13(Reprodução)

    A yoga se uniu à pintura corporal e deu origem a essa escultura humana. O que, em um olhar rápido, parece apenas uma mulher sobre uma motocicleta é, na verdade, um emaranhado de pessoas que formam o veículo. Os artistas responsáveis pelo “figurino” foram Trina Merry e Ryan Berman e, além dessa imagem, outros modelos foram criados. Um vídeo no YouTube mostra como foi o processo de montagem dessa obra.
  • 8. Escultura mais do que real

    8 /13(Getty Images)

    Se não fosse pela silhueta de uma pessoa olhando para a instalação “Drift”, seria plenamente possível acreditar que a obra era um homem boiando em um lago azul, visto de cima. Conhecido por suas esculturas extremamente realistas, o artista australiano Ron Mueck criou essa obra e a expôs em 2010, no Reino Unido.
  • 9. Machucado ou maquiagem?

    9 /13(Reprodução)

    Maquiagem também pode ser uma arte, inclusive para causar falsas impressões e enganar os olhos dos desavisados. A profissional Sandra Holmbom levou ao extremo essa relação e se aperfeiçoou na criação de makes surreais e realistas, como o da foto ao lado. Para quem duvidar, ela postou um vídeo no YouTube onde mostra o passo-a-passo de sua criação horripilante.
  • 10. Arcos flutuantes?

    10 /13(Wikimedia Commons)

    O artista suíço Felice Varini usa e abusa dos desenhos geométricos em perspectiva para criar a impressão de unidade, a partir do ponto de vista de um local específico. Se visto de outros ângulos, os desenhos nada mais são do que traços fragmentados. Foi isso que ele fez em prédios da cidade francesa Metz, em que pintou elipses em diferentes edifícios, criando a impressão de haver arcos flutuantes no local.
  • 11. Cloud Gate

    11 /13(Getty Images)

    A sensação de estar diante do Cloud Gate, escultura em forma de feijão construída em Chicago, nos Estados Unidos, pode ser comparada ao efeito de se posicionar diante de um espelho gigante e irregular. A criação de aço inoxidável da artista Anish Kapoor tem o poder de mudar a visão de tudo à sua volta, variando de acordo com a distância e a posição onde o espectador se encontra.
  • 12. Arte na areia

    12 /13(Getty Images)

    Visto de longe, o trabalho do chef de cozinha e artista Jim Denevan parece uma montagem feita no programa de edição de imagens Photoshop, mas as aparências enganam. Para criar esse desenho em uma praia nos Estados Unidos ele usou materiais orgânicos que criaram o contraste na areia, permitindo fazer uma imagem que pudesse ser vista de longe com perfeição. Denevan também costuma fazer suas obras em gelo e na terra.
  • 13. Veja, agora, 10 belezas clássicas do cinema

    13 /13(Stroud/Express/Getty Images)

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