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Obra de Klimt é encontrada em museu onde havia sumido há 22 anos

A obra desapareceu durante a confusão na transferência de obras para uma exposição no Palácio Gótico de Placência

"Retrato de uma Dama", de Gustav Klimt: obra foi uma das pinturas mais procuradas no mundo (Reprodução/Reprodução)

"Retrato de uma Dama", de Gustav Klimt: obra foi uma das pinturas mais procuradas no mundo (Reprodução/Reprodução)

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EFE

Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 21h22.

Última atualização em 11 de dezembro de 2019 às 21h22.

Roma - Uma das pinturas mais procuradas do mundo desde que desapareceu, sem deixar vestígios, na Galeria Ricci Oddi, em Piacenza (Itália) em 1997, "Retrato de uma Dama", de Gustav Klimt, foi encontrada dentro do próprio museu.

Durante algumas obras de limpeza e reestruturação da fachada do museu, funcionários encontraram um saco de lixo preto com a caixa dentro de uma cavidade protegida por uma folha e coberta de hera ao longo desses anos.

Ainda faltam os últimos testes, mas o próprio diretor da Galeria Ricci Oddi, Massimo Ferrari, tem certeza de que é a pintura de Gustav Klimt que há 22 anos e 9 meses desapareceu misteriosamente pouco antes de sua transferência para uma exposição.

Na parte de trás da pintura, cujo valor é estimado em US$ 60 milhões, estão os selos das exposições em que a obra havia sido exibida no passado.

Acredita-se que os ladrões a colocaram lá para depois a retirarem, e que o clamor internacional pelo assalto os teria feito desistir.

O desaparecimento da "Dama" de Klimt aconteceu em fevereiro de 1997 e ganhou destaque em jornais de todo o mundo. Nestes 22 anos, houve várias pistas falsas, mas nunca os investigadores conseguiram identificar algum suspeito.

A obra desapareceu durante a confusão na transferência de obras para uma exposição no Palácio Gótico de Placência dedicada a Klimt, e a moldura da pintura apareceu do lado de fora de uma das clarabóias da galeria.

A princípio, pensou-se que os "ladrões acrobáticos" poderiam ter entrado e saído do museu por essa estreita clarabóia em plena luz do dia, pois à noite havia um sistema de segurança com alarmes.

Os guardas da galeria foram investigados, mas as acusações foram rejeitadas pelo juiz responsável por falta de provas.

Eles até investigaram um conhecido ladrão de fotos, que reconheceu ter roubado o trabalho, mas a polícia nunca acreditou; também cogitou-se que havia sido roubada para rituais satânicos.

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