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NY exibe retratos de corpo inteiro pintados por Renoir

Exposição será a primeira que reunirá as pinturas de corpo inteiro do francês na cidade

Três quadros do artista impressionista francês Renoir expostos no museu Frick Collection, de NY (Don Emmert/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 13h59.

Nova York - O museu Frick Collection, de Nova York inaugurou esta semana e apresenta até o dia 13 de maio uma rara exposição do pintor impressionista francês Renoir exibindo, pela primeira vez juntos, vários retratos de corpo inteiro.

Os famosos "Danse à la campagne" (Dança no campo), "Danse à la ville" (Dança na cidade) e "Danse à Bougival" (Dança em Bougival), pintados em 1883, estão expostos na mesma parede da ala leste do Frick Collection.

Nunca antes as três pinturas foram apresentadas juntas em Nova York, explicou Colin Bailey, vice-diretor do famoso museu de Manhattan que organizou a mostra "Renoir, impressionismo e retratos de corpo inteiro", junto com o curador Peter Jay Sharp.

"Les parapluies" (1881-1885), Os guarda-chuvas, é uma das outras obras-primas que podem ser apreciadas.

É a primeira vez em mais de um século que esta tela de 1,8 m por 1,14 m viaja a Nova York, onde chegou a ser exposta pela última vez em 1886.

Esta pequena exibição, deliberadamente específica, foi possível com os empréstimos feitos por vários museus, entre eles o Musée d'Orsay em Paris.

Os admiradores de Renoir também poderão redescobrir "La Danseuse" (A bailarina, 1874), óleo sobre tela de 1,42 m por 94,5 cm, "La Parisienne" (A parisiense, 1874, 1,63 m x 1,08 m), "La Promenade" (O passeio, 1975-76), "Madame Henriot en travesti" (A Sra. Henriot disfarçada, 1875-1876), e "Acrobatas ao cerquem Fernando" (Acrobatas do circo Fernando, 1879).

Muitos destes retratos de corpo inteiro, um formato que Renoir continuava privilegiando, quando outros impressionistas já o haviam deixado de lado, por considerá-lo muito tradicional, despertaram pouco interesse na época, recordou Bailey, durante a apresentação à imprensa.


"La Danseuse", uma das obras apresentadas por Renoir na primeira exposição impressionista, em abril de 1874, e pela qual o artista pedia 3.000 francos, permaneceu quatro anos guardada, até que em 1878 um interessado pagou 1.000 francos por ela.

"La Parisienne", uma das telas favoritas do pintor, também apresentada na exposição de 1874 e pela qual pedia 3.500 francos, foi arrematada em outubro seguinte por apenas um terço de seu preço (1.200 francos).

"Les Parapluies" foi um quadro que iniciou em 1881, deixando-o de lado sem terminar até retomar o trabalho em 1885 - o que explica as diferenças de estilo, que podem ser observados nas roupas dos grupos em primeiro plano. Foi vendido em novembro de 1907.

"La Promenade", que pertence atualmente à Coleção Frick, ficou também encostada durante vários anos, sem encontrar comprador, segundo Bailey.

A mulher de "Danse à la campagne" foi inspirada em Aline Charignot, amante de Renoir, e que se tornou mãe de seus três filhos.

A personagem de "Danse à la ville", era sua amiga e artista Suzanne Valadon, mãe do pintor Maurice Utrillo.

Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 1841 - Cagnes-sur-Mer, 1919) era filho de um alfaiate e de uma costureira, fascinado por chapéus; suas pinturas tinham a intenção de refletir a moda da época.

Faleceu aos 60 anos, deixando 6.000 quadros.

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Nova York - O museu Frick Collection, de Nova York inaugurou esta semana e apresenta até o dia 13 de maio uma rara exposição do pintor impressionista francês Renoir exibindo, pela primeira vez juntos, vários retratos de corpo inteiro.

Os famosos "Danse à la campagne" (Dança no campo), "Danse à la ville" (Dança na cidade) e "Danse à Bougival" (Dança em Bougival), pintados em 1883, estão expostos na mesma parede da ala leste do Frick Collection.

Nunca antes as três pinturas foram apresentadas juntas em Nova York, explicou Colin Bailey, vice-diretor do famoso museu de Manhattan que organizou a mostra "Renoir, impressionismo e retratos de corpo inteiro", junto com o curador Peter Jay Sharp.

"Les parapluies" (1881-1885), Os guarda-chuvas, é uma das outras obras-primas que podem ser apreciadas.

É a primeira vez em mais de um século que esta tela de 1,8 m por 1,14 m viaja a Nova York, onde chegou a ser exposta pela última vez em 1886.

Esta pequena exibição, deliberadamente específica, foi possível com os empréstimos feitos por vários museus, entre eles o Musée d'Orsay em Paris.

Os admiradores de Renoir também poderão redescobrir "La Danseuse" (A bailarina, 1874), óleo sobre tela de 1,42 m por 94,5 cm, "La Parisienne" (A parisiense, 1874, 1,63 m x 1,08 m), "La Promenade" (O passeio, 1975-76), "Madame Henriot en travesti" (A Sra. Henriot disfarçada, 1875-1876), e "Acrobatas ao cerquem Fernando" (Acrobatas do circo Fernando, 1879).

Muitos destes retratos de corpo inteiro, um formato que Renoir continuava privilegiando, quando outros impressionistas já o haviam deixado de lado, por considerá-lo muito tradicional, despertaram pouco interesse na época, recordou Bailey, durante a apresentação à imprensa.


"La Danseuse", uma das obras apresentadas por Renoir na primeira exposição impressionista, em abril de 1874, e pela qual o artista pedia 3.000 francos, permaneceu quatro anos guardada, até que em 1878 um interessado pagou 1.000 francos por ela.

"La Parisienne", uma das telas favoritas do pintor, também apresentada na exposição de 1874 e pela qual pedia 3.500 francos, foi arrematada em outubro seguinte por apenas um terço de seu preço (1.200 francos).

"Les Parapluies" foi um quadro que iniciou em 1881, deixando-o de lado sem terminar até retomar o trabalho em 1885 - o que explica as diferenças de estilo, que podem ser observados nas roupas dos grupos em primeiro plano. Foi vendido em novembro de 1907.

"La Promenade", que pertence atualmente à Coleção Frick, ficou também encostada durante vários anos, sem encontrar comprador, segundo Bailey.

A mulher de "Danse à la campagne" foi inspirada em Aline Charignot, amante de Renoir, e que se tornou mãe de seus três filhos.

A personagem de "Danse à la ville", era sua amiga e artista Suzanne Valadon, mãe do pintor Maurice Utrillo.

Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 1841 - Cagnes-sur-Mer, 1919) era filho de um alfaiate e de uma costureira, fascinado por chapéus; suas pinturas tinham a intenção de refletir a moda da época.

Faleceu aos 60 anos, deixando 6.000 quadros.

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