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Novo cálculo do IMC pode deixar você mais gordo

Pessoas de estatura baixa saem na desvantagem com a nova fórmula para calcular o índice de massa corporal criada por pesquisadores de Oxford

A balança pode marcar o mesmo peso, mas pode ser que o IMC seja diferente, dependendo do cálculo realizado (Stock.xchng/iStockphoto)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 17h35.

São Paulo – Se você é baixinho, melhor se preparar para o pior antes de adotar um novo cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) criado por pesquisadores da Universidade de Oxford. Isso porque, segundo a fórmula pensada por matemáticos da instituição e divulgada pelo jornal britânico The Telegraph, pessoas de baixa estatura podem ser consideradas mais gordas do que pensam, enquanto as altas podem estar em boa forma , se comparada ao diagnóstico tradicional.

A conta que atualmente serve de referência para definir se uma pessoa está acima, abaixo ou no peso ideal foi modificada porque, para os cientistas, o método mais comum não considera que o peso maior não indica necessariamente gordura em quem é alto. Por essa fórmula, criada por Adolphe Quetelet em 1830, ao dividir o peso pelo quadrado da altura (peso/altura²), os baixos saem na vantagem, pois o valor de sua estatura elevada à segunda potência é proporcionalmente maior do que o mesmo número em pessoas altas.

Com isso, estas parecem mais pesadas do que realmente são e aquelas dão a impressão de serem mais leves. Ainda pelo cálculo mais comum, quem tem resultado menor do que 18,5 é considerado abaixo do peso, entre 18,6 e 24,9 é saudável, de 25 a 29,9 o quadro é de sobrepeso, de 30 a 34,9 é obesidade de grau 1, entre 35 e 39,9 há obesidade de grau 2 (severa) e acima de 40 a situação é de obesidade de grau 3 (mórbida).

A nova maneira mantém esses estágios, mas corrige o problema anterior, permitindo que pessoas sejam colocadas em categorias mais adequadas à sua estatura. A fórmula mais recente foi criada pelo pesquisador Nick Trefethen e consiste na multiplicação do peso por 1,3 e na divisão desse resultado pela altura elevada à potência de 2,5.

Como não é fácil fazer essa conta, The Telegraph criou uma calculadora online , em que é possível ver qual é o IMC segundo o método tradicional e o novo, para comparar os resultados.

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São Paulo – Se você é baixinho, melhor se preparar para o pior antes de adotar um novo cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) criado por pesquisadores da Universidade de Oxford. Isso porque, segundo a fórmula pensada por matemáticos da instituição e divulgada pelo jornal britânico The Telegraph, pessoas de baixa estatura podem ser consideradas mais gordas do que pensam, enquanto as altas podem estar em boa forma , se comparada ao diagnóstico tradicional.

A conta que atualmente serve de referência para definir se uma pessoa está acima, abaixo ou no peso ideal foi modificada porque, para os cientistas, o método mais comum não considera que o peso maior não indica necessariamente gordura em quem é alto. Por essa fórmula, criada por Adolphe Quetelet em 1830, ao dividir o peso pelo quadrado da altura (peso/altura²), os baixos saem na vantagem, pois o valor de sua estatura elevada à segunda potência é proporcionalmente maior do que o mesmo número em pessoas altas.

Com isso, estas parecem mais pesadas do que realmente são e aquelas dão a impressão de serem mais leves. Ainda pelo cálculo mais comum, quem tem resultado menor do que 18,5 é considerado abaixo do peso, entre 18,6 e 24,9 é saudável, de 25 a 29,9 o quadro é de sobrepeso, de 30 a 34,9 é obesidade de grau 1, entre 35 e 39,9 há obesidade de grau 2 (severa) e acima de 40 a situação é de obesidade de grau 3 (mórbida).

A nova maneira mantém esses estágios, mas corrige o problema anterior, permitindo que pessoas sejam colocadas em categorias mais adequadas à sua estatura. A fórmula mais recente foi criada pelo pesquisador Nick Trefethen e consiste na multiplicação do peso por 1,3 e na divisão desse resultado pela altura elevada à potência de 2,5.

Como não é fácil fazer essa conta, The Telegraph criou uma calculadora online , em que é possível ver qual é o IMC segundo o método tradicional e o novo, para comparar os resultados.

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