Casual

Nova York celebra o centenário da Grand Central Station

O prédio simbólico não recebe mais trens de longa distância, mas seus serviços de passageiros e múltiplas linhas de metrô garantem que se mantenha no coração da agitação

Policial observa a estação ferroviária Grand Central, durante as comemorações por seu centenário, em Nova York (AFP/ / Mario Tama)

Policial observa a estação ferroviária Grand Central, durante as comemorações por seu centenário, em Nova York (AFP/ / Mario Tama)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 19h44.

Nova York - Construída em estilo palaciano, celebrada em filmes e salva por pouco da demolição nos anos 1970, a estação ferroviária Grand Central, em Nova York, completou 100 anos esta sexta-feira.

O prédio simbólico não recebe mais trens de longa distância, mas seus serviços de passageiros e múltiplas linhas de metrô garantem que se mantenha no coração da agitação diária da Grande Maçã, mesmo tendo se tornado um dos maiores pontos turísticos do mundo.

Com escadarias que remetem às da Ópera de Paris, uma elaborada representação do zodíaco em seu amplo teto, candelabros e um famoso e multimilionário relógio, a Grand Central ainda tem o poder de encantar seus visitantes.

Incrivelmente, no entanto, o imponente edifício construído pela tradicional família Vanderbilt, inaugurado em 1913, quase foi derrubado para dar lugar a um prédio de escritórios, antes de ser salvo graças à campanha conduzida pela viúva do presidente John F. Kennedy, Jacqueline Kennedy Onassis.

Finalmente, foi preciso que a Suprema Corte dos Estados Unidos emitisse um parecer para assegurar o futuro do prédio.

"Não é fácil durar 100 anos em uma cidade em constante mudança", afirmou o prefeito Michael Bloomberg, no início das celebrações da data, esta sexta-feira, no terminal.


Umas 750 mil pessoas circulam pela Grand Central diariamente. Em homenagem ao 100º aniversário, comércios e lojas de alimentos cobravam preços de 1913, como 10 cents para engraxar os sapatos, 6 cents por um pedaço de pão de centeio e 5 cents por um café.

A atriz Cynthia Nixon, a Miranda do seriado "Sex and the City", participou das comemorações. Para ela, a Grand Central é "um lugar muito especial, cheio de lembranças".

"Ela é nossa. É parte da nossa vida cotidiana", afirmou.

Com sua aparência glamourosa e a agitação de chegadas e partidas, a Grand Central é a locação perfeita e serviu de cenário para várias produções, das mais contemporâneas, como a série de TV "Gossip Girl", às clássicas como "Intriga Internacional" (1959), de Hitchcock. A musa do cinema Sophia Loren também atuou ali durante as filmagens de "Firepower" (1979).

Originalmente, a Grand Central era o terminal para trens de longa distância, antes de se focar em Nova York e nos subúrbios que se espalham rumo a Connecticut. Este importante ponto de convergência de passageiros que chegam e deixam a cidade ficará ainda mais movimentado em 2019, quando será inaugurado um terminal ferroviário em Long Island.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Metrópoles globaisNova YorkPaíses ricos

Mais de Casual

Como é provar o vinho italiano eleito o melhor do mundo

Arraial no Alto do chef Onildo Rocha tem vista panorâmica para o centro de São Paulo

Esta vinícola de SP liderou uma revolução na produção de vinho e já vê a próxima grande virada

Oficina Reserva apresenta camisa que se mantém esticada através da temperatura do corpo

Mais na Exame