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Nos Jogos de Inverno, Comitê Olímpico busca redenção

ÀS SETE - Nesta sexta-feira, foram declarados abertos os 23º Jogos Olímpicos de Inverno, na cidade de Pyeongchang, na Coreia do Sul

Olimpíadas de Inverno: na edição de 2018, foram investidos 13 bilhões de dólares
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 06h19.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2018 às 09h13.

Motivar uma cidade para sediar os Jogos Olímpicos tem sido um desafio cada vez mais difícil de cumprir.

Nesta sexta-feira, foram declarados abertos os 23º Jogos Olímpicos de Inverno , na cidade de Pyeongchang, na Coreia do Sul.

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O plano inicial era fazer Olimpíadas baratas, já que, as de 2014, em Sochi, na Rússia, tiveram um estouradíssimo orçamento de 50 bilhões de dólares. Nesta edição, foram investidos 13 bilhões de dólares.

Arrumar uma cidade que topasse sediar as próximas Olimpíadas de Inverno foi um sofrimento. Quem vai sediar os jogos será Pequim, na China, depois da desistência de quatro cidades que disputavam: Oslo, Estocolmo, Lviv e Cracóvia.

Muita escolha não restou: o Comitê precisou escolher entre Pequim e Almaty, no Cazaquistão, duas cidades com governos de tendências pouco democráticas.

Mesmo os Jogos de Verão já não têm mais o mesmo brilho de antes. Depois das Olimpíadas de Tóquio, em 2020, os dois próximos jogos serão de cidades-repeteco: Paris 2024 e Los Angeles 2028, num anúncio feito conjuntamente, quebrando protocolos.

A notícia veio depois que as duas cidades ficaram sozinhas na disputa para sediar os jogos de 2024, depois que Boston, Hamburgo, Roma e Budapeste também escolheram sair do páreo.

Com o drama em questão, e uma série de escândalos nas Olimpíadas, como a corrupção do Comitê Olímpico Brasileiro na realização e na escolha do Rio 2016 e o doping dos atletas russos, o Comitê Olímpico Internacional tem revisto sua estratégia.

A ideia é que, nos Jogos de Inverno de 2026, os custos da próxima cidade sejam cerca de 30% mais baixos, e que cerca de 1 bilhão de dólares sejam disponibilizados pelo próprio Comitê.

Apagar o fracasso dos Jogos de Sochi, em 2014, e deixar o esporte falar mais alto que corrupção, doping e a questão política entre as coreias é o pacote de desafios à frente dos organizadores. Um pacote quente para os Jogos de Inverno.

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