No Rio Open, Dominic Thiem tenta acabar com hegemonia de Federer e Nadal
O austríaco Dominic Thiem será uma das estrelas do Rio Open, que começa nesta segunda (17). Rio tem o único campeonato de nível ATP 500 da América do Sul
Ivan Padilla
Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 07h37.
Última atualização em 17 de fevereiro de 2020 às 12h04.
É um dia feliz para os fãs de tênis . Hoje começa o Rio Open, no Rio de Janeiro, o melhor torneio de tênis da América do Sul, o único de nível ATP 500. E esta promete ser uma das edições mais equilibradas de todas. Principalmente, conta com uma estrela de primeira grandeza: o austríaco Dominic Thiem, número 4 do ranking mundial.
É um dia feliz para os fãs de tênis. Hoje começa o Rio Open, no Rio de Janeiro, o melhor torneio de tênis da América do Sul, o único de nível ATP 500. E esta promete ser uma das edições mais equilibradas de todas. Principalmente, conta com uma estrela de primeira grandeza: o austríaco Dominic Thiem, número 4 do ranking mundial.
Fã de tênis de mesa, considerado o bom-moço do circuito e um dos jogadores que mais disputa torneios por ano, Thiem chega em ótimo momento. Duas semanas atrás, ele conquistou o vice-campeonato no Aberto da Austrália, depois de levar o jogo para o quinto set na final contra Novak Djokovic. Na semifinal, havia vencido Alexander Zverev de virada.
O Aberto da Austrália é disputado em quadra dura. Mas é no saibro, o piso da terra vermelha, que Thiem se sai melhor. Ele foi campeão do Rio Open em 2017 e chegou nos dois últimos anos à final de Roland Garros. No total, tem 16 títulos conquistados e parece ser o atual candidato a tirar a hegemonia de Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer das três primeiras posições do ranking e do pódio dos quatro torneios de Grand Slam.
Com patrocinadores como Rolex, parceira dos quatro torneios de Grand Slam, o Rio Open atrai cada vez mais público e jogadores de altíssimo nível. Entre eles estão o croata Borna Coric, 31º do mundo (já foi o 12º), tenista que registrou vitórias contra Nadal, Federer e Andy Murray; o argentino Diego Schwartzman, 14º do mundo e campeão do Rio Open em 2018; o sérvio Dusan Lajovic, 23º do ranking; e o também sérvio Laslo Djere, número 35 do mundo e campeão no Rio Open do ano passado.
Thiem, a maior atração em quadra, falou a EXAME com exclusividade.
EXAME - Você é um veterano do Rio Open e foi campeão em 2017. O que é único nesse torneio?
Thiem - Eu realmente amo o Rio Open, é por isso que jogo aqui todos os anos desde 2016. Tenho ótimas lembranças, em 2017 ganhei o torneio. Foi o meu maior título no saibro então. Então sempre será uma lembrança especial. A atmosfera é ótima. As condições são bastante difíceis, pois é muito quente e úmido, mas isso é bom pra mim.
No Rio Open, pela primeira vez no circuito de tênis, haverá um sistema eletrônico para verificar se a bola caiu dentro ou fora. Você fica confortável com essa nova tecnologia?
Me sinto muito bem, sim. Eu acho que isso facilita para os jogadores e árbitros. Agora é a hora certa de introduzir essa tecnologia no saibro. Estou realmente curioso e ansioso para saber como será.
As pessoas costumam dizer que você é uma versão mais jovem de Rafael Nadal, a quem você até derrotou no Aberto da Austrália. Concorda com esta comparação?
Eu não gosto dessa comparação. Rafa é um dos três melhores jogadores da história e eu estou muito longe disso. Mas é uma honra quando as pessoas dizem isso.
Ainda estamos esperando um tenista quebrar a hegemonia de Nadal, Djokovic e Federer nos torneios de Grand Slam. Você é essa pessoa?
Estou tentando o meu melhor para quebrar a hegemonia dessas três lendas. Eu estava muito perto da Austrália e tentarei novamente nos próximos torneios. E, é claro, vou tentar novamente no Aberto da França.
Você costuma jogar com um Rolex Daytona no seu pulso. Qual sua relação com o tempo?
Foi o primeiro relógio que recebi da Rolex ( marca que o patrocina ). Eu amo usá-lo. Como atleta, você precisa ter uma boa relação com o tempo. É um fator importante em nossa vida. Não temos muito tempo, estamos ocupados a maior parte do dia, por isso precisamos usar cada segundo que temos.