O bitter é um ingrediente essencial em muitos coquetéis clássicos e modernos, conhecido por sua capacidade de realçar sabores e equilibrar a doçura de outras combinações. Considerado pelos mixologistas como o "tempero da alta coquetelaria", o bitter é uma solução alcoólica concentrada, infundida com ervas, especiarias, cascas de frutas e outros botânicos.
Com o objetivo de fornecer insumos tanto para profissionais quanto para quem faz drinques em casa, a NIB Bebidas acaba de lançar dois novos bitters no mercado brasileiro. A escolha dos sabores – laranja e chocolate – reflete a rica história e relevância de ambos na coquetelaria. A marca já tem um bitter aromático.
O bitter de laranja, um clássico que remonta ao período anterior a 1900, vem sendo resgatado nos últimos anos por marcas reconhecidas. Já o bitter de chocolate é um complemento versátil, capaz de enriquecer tanto coquetéis tradicionais quanto criações contemporâneas.
Investimento
A NIB destinou R$ 300.000 para o desenvolvimento da nova linha de bitters, com expectativa de que as vendas cresçam 300% no próximo ano. Segundo Pablo Moya, sócio-proprietário da marca, a meta é "difundir a utilização dos bitters e mostrar que podem fazer parte do cotidiano da coquetelaria, não sendo um bicho de sete cabeças".
A produção dos bitters envolveu meses de testes e ajustes. “Criar um produto que possa competir com os importados requer muita paciência e precisão”, diz Pablo.
Os novos bitters estão disponíveis pelo e-commerce da marca, que atende todo o Brasil, além de empórios, mercados e bares em estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O custo sugerido é de R$ 120 por unidade.
O mercado em expansão
O segmento de drinques prontos para beber está em pleno crescimento global. Um estudo da IWSR aponta que o volume dessa categoria nos dez principais mercados, incluindo o Brasil, deve aumentar em 24% até 2026. Foi com esse cenário em mente que a NIB Bebidas foi fundada, em 2018, focando inicialmente em bebidas prontas.
O primeiro lançamento da marca foi o NIB Drink, um drinque sensorial composto por ervas, frutas e especiarias brasileiras 100% naturais, incluindo o jambu, que proporciona a sensação de dormência e eletricidade na boca. Mais recentemente, a NIB lançou o Moscow Mule em garrafa, desenvolvido em parceria com o bartender Marcelo Serrano e seus sócios Diego Dillon e Pablo Moya, ambos com mais de 20 anos de experiência no setor. O negócio deu tão certo que o faturamento deve fechar em R$ 15 milhões neste ano.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez)
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(5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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6/10
Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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7/10
Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)