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Museu Metropolitano de NY explora impacto de Andy Warhol

''De nenhuma maneira queremos ser a última palavra, mas esta mostra espera iniciar uma conversa'', disse um dos curadores


	Rosto de Marilyn Monroe, feito por Andy Warhol com a técnica de serigrafia: suas conhecidas obras ficarão expostas
 (Divulgação)

Rosto de Marilyn Monroe, feito por Andy Warhol com a técnica de serigrafia: suas conhecidas obras ficarão expostas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 21h35.

Nova York - O Museu Metropolitano de Nova York (Met) explora pela primeira vez o impacto de Andy Warhol na arte dos últimos 50 anos com uma exposição que confronta algumas das obras mais características do pai da ''pop art'' com as de outros 60 artistas, como Jeff Koons, Ai Wei Wei e o brasileiro Vik Muniz.

''De nenhuma maneira queremos ser a última palavra, mas esta mostra espera iniciar uma conversa, por uma parte, sobre a influência de Warhol e, por outra, sobre o que significa viver em uma cultura que está sendo reciclada continuamente'', explicou à Agência Efe um dos curadores da mostra, Ian Alteveer.

''Regarding Warhol: Sixty Artists, Fifty Years'' (''Contemplando Warhol: Sessenta artistas, Cinquenta anos'', em tradução livre), abre suas portas para o público na próxima terça-feira.

As pessoas poderão conferir, até o dia 31 de dezembro, 150 obras, sendo um terço delas realizadas pelo próprio Warhol e as outras, por artistas de três diferentes gerações influenciados por sua obra.

O principal objetivo da mostra é responder a uma recorrente pergunta, estudada durante décadas pelos críticos de arte, mas nunca proposta por um grande museu: ''Andy Warhol é o artista mais influente dos últimos 50 anos?'', disse Alteveer.

O resultado é o nascimento de um ''maravilhoso diálogo'', não somente entre as obras do artista de Pittsburg e dos outros 60 artistas, mas também entre todos eles graças à divisão da exposição em cinco espaços temáticos que se conectam.

O primeiro deles, ''Daily News: From Banality to Disaster'' (''Notícias Diárias: Da banalidade ao Desastre''), explora a fascinação de Warhol com o imaginário da vida cotidiana, desde as capas de revistas e jornais sensacionalistas até os objetos que simbolizavam o consumismo da cultura americana dos anos 60.

A mostra continua com uma seção dedicada ao interesse de Warhol nos retratos dos ricos e famosos, como fica evidente em sua representação de Jacqueline Kennedy, ''Red Jackie'' (1964), e suas conhecidas obras com a figura de Marilyn Monroe.

Além disso, há também a contribuição de Warhol à representação da sexualidade e do gênero na arte na seção ''Queer Studies: Camouflage and Shifting Identities'' (''Estudos Gays: Camuflagem e Identidades Trocadas'') que teve especial influência sobre alguns de seus contemporâneos, como Robert Mapplethorpe e Jean-Michel Basquiat.

Os dois últimos espaços da exposição exploram a ''proliferação de imagens inerentes aos projetos de Warhol'', como em ''Oxidation Painting'' (1978), além do seu interesse em outras formas de expressão como em suas experiências com o cinema, o desenho e a fotografia.

''Warhol sempre estava buscando algo inovador e, precisamente, essa pode ser sua qualidade mais importante como artista'', concluiu Alteveer. EFE

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