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Mulher de 61 anos dá à luz casal de gêmeos em Santos (SP)

O fato ocorreu graças a uma inseminação artificial com embriões congelados há uma década, informaram nesta quinta-feira fontes médicas


	Bebê é examinado: "A idade não pesou em nada. A única condição é que a mulher tenha útero", disse o médico
 (©AFP / Didier Pallages)

Bebê é examinado: "A idade não pesou em nada. A única condição é que a mulher tenha útero", disse o médico (©AFP / Didier Pallages)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 16h31.

Rio de Janeiro - Uma mulher de 61 anos, que há 20 tentava realizar seu sonho de ser mãe, deu à luz um casal de gêmeos em Santos (SP) graças a uma inseminação artificial com embriões congelados há uma década, informaram nesta quinta-feira fontes médicas.

O parto aconteceu na segunda-feira e o procedimento foi realizado pelo médico Orlando de Castro Neto, proprietário de uma clínica de ginecologia e reprodução assistida que atende a mulher desde 1992.

A mãe, identificada como Antonia Leticia Rovati Asti, tentou inicialmente ficar grávida por métodos tradicionais com assistência médica que não tiveram resultados.

Há dez anos Antonia tentou engravidar por inseminação artificial e, após outro fracasso, se propôs adotar um filho mas foi rejeitada, pela idade.

"A nova tentativa de inseminação artificial foi realizada com embriões que não foram utilizados no primeiro procedimento há dez anos e que estavam congelados", disse à Agência Efe uma fonte da clínica de Castro Neto.

Os embriões surgiram de óvulos da mulher fecundados por espermatozóides de seu marido, hoje com 55 anos.


Os gêmeos, batizados como Sofia e Roberto, finalmente nasceram na segunda-feira mediante uma cesariana no hospital São Lucas de Santos após uma gravidez de sete meses, uma semana depois de a mãe completar os 61 anos.

Segundo os médicos, além de ter uma obstrução nas trompas de falópio, a paciente não conseguia ficar grávida por um problema no endométrio.

Com a falta de resultado, a paciente foi submetida há dez anos à primeira de três tentativas de fertilização in vitro que também não avançaram pelas dificuldades para o embrião se fixar.

"Antonia tinha embriões preservados da primeira fertilização, mas os embriões têm uma validade de mais ou menos dez anos, que estava chegando ao fim. Ela disse que queria aproveitá-los para uma nova tentativa", explicou o ginecologista a veículos locais.

Como com exceção da idade a paciente não tinha nenhum problema médico que lhe impedisse de ser mãe, seu médico aceitou realizar o procedimento, que foi bem-sucedido na primeira tentativa e com dois embriões.

"A idade não pesou em nada. A única condição é que a mulher tenha útero. Hoje é possível fazer todo o procedimento com a ajuda de remédios", acrescentou.

Segundo o médico, o maior obstáculo foi vencer os preconceitos sociais e a resistência a que mulheres com mais de 40 anos tenham filhos. 

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