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Muito além do Malbec: 6 dicas de vinhos para a época mais fria do ano

Confira detalhes e sugestões de sommeliers experientes para escolher vinhos durante o inverno

 (Eduardo Frazão/Exame)

(Eduardo Frazão/Exame)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 7 de julho de 2023 às 16h55.

Última atualização em 9 de julho de 2023 às 15h41.

Há quem diga que o inverno pede vinhos encorpados e mais alcoólicos, que tragam a sensação de calor na boca. Mas não é preciso seguir exclusivamente essa linha de pensamento na hora de selecionar um vinho inesquecível para embalar as noites mais frias do ano. “Costumo buscar vinhos que confortem, que tragam aconchego e acolhimento”, afirma Bautista Casafús, sommelier do restaurante Arturito, que nessa linha, indica um tinto da região francesa de Savoie e um elegante branco do Vale do Luar. Ambos perfeitos para acompanhar um bom prato de massa com molho de tomate.

Confira detalhes destas e outras sugestões de sommeliers experientes

Frères Giac, 2021 (Domaine Giachino) R$ 190

"Este suculento vinho tinto da região de Savoie, produzido com as uvas etraire de la dhuy e gamay, transmite a excentricidade de sua paisagem. Com aroma complexo e sedutor, preenche a boca elegantemente com seu corpo delicado e acidez", indica Bautista Casafús, sommelier do restaurante Arturito.

Terre de Gabbro 2020 (Domaine Vincent Caillé) R$ 305

"Este elegante muscadet elaborado com uvas melon de bourgogne tem uma tropicalidade cítrica no nariz, misturado com aromas de mel e caramelo que se refletem na boca. Fluido e intenso, com um final mineral bem longo, aquece e preenche até os dias mais frios", indica Bautista Casafús, sommelier do restaurante Arturito.

Bautista Casafús com o Pinot Noir 2020 da Vivente. (Bruno Geraldi)

Cabernet Franc 2021 (Vivente Vinhos Vivos) R$172

"Melhor vinho da vinícola que já provei até hoje. Tem os toques herbáceos característicos da casta no nariz, mas sem excessos. Em boca, é suculento, com boa fluidez por conta da extração delicada. Tem uma bela acidez e taninos finos. Provei com uma costela com demi-glace (inclusive a melhor costela da vida, feita pelo chef Marcelo Schambeck, do restaurante Capincho-POA, num belo jantar no Cora) e ficou excelente. Um tinto que pode acompanhar muito bem pratos intensos de inverno, mas com frescor e elegância", indica Guilherme Giraldi, do restaurante Cais.

Albahra, 2021 (Envínate)

"Tinto de entrada da badalada vinícola espanhola Envínate. Um vinho suculento, de médio corpo, muito bem equilibrado por uma acidez delicada e taninos macios. No nariz tem especiarias bem agradáveis, em especial cravo, que dá um toque de complexidade. Tinto mediterrâneo guloso, mineral e apesar de ser um vinho natural (com apenas um pouco de SO2 utilizada no engarrafamento), pode agradar também quem prefere vinhos mais clássicos", indica Guilherme Giraldi, do restaurante Cais.

Barbera 2021 R$159

“Um vinho surpreendente, que destaca notas que lembram Ginja (cereja ácida). Na boca, frutas vermelhas e maduras, como ameixa e um toque de especiarias, além de taninos macios e finos. Fluído e com ênfase na fruta. Produzido com uvas fornecidas pela família De Lucca, de Serra das Encantadas (RS) harmoniza bem com carnes vermelhas grelhadas ou de longo cozimento",  indica Diego Cartier, sócio fundador da vinícola Vivente.

Pinot Noir 2020 R$189

“De cor rubi intensa, este vinho alegre, leve e com agradáveis notas de frutas vermelhas, este vinho produzido com uvas plantadas em sistema biodinâmico pela família Varaschin, de Campos de Cima da Serra (RS) combina com pratos mais leves com pato, cogumelos e carnes cozidas lentamente", indica Diego Cartier, sócio fundador da vinícola Vivente.

Rótulos disponíveis em delacroixvinhos.com.br e http://www.vivente.bio.

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