Mostra de cinema chinês chega a São Paulo nesta quinta-feira
Após cinco anos levando a produção do cinema brasileiro para a China, a curadora Anamaria Boschi teve a ideia de trazer a São Paulo um pouco da cultura oriental
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2015 às 09h26.
Uma seleção de filmes chineses, lançados nos últimos dez anos, faz parte da 1ª Mostra de Cinema Chinês, realizada no CineSesc, na capital paulista. Com 12 longas-metragens, o evento começa hoje (1º) e vai até 7 de outubro.
Após cinco anos levando a produção do cinema brasileiro para a China , a curadora Anamaria Boschi teve a ideia de trazer a São Paulo um pouco da cultura oriental.
A mostra tem o objetivo de apresentar a produção cinematográfica chinesa da parte continental, à qual a América Latina tem difícil acesso.
“É uma cinematografia tão interessante e todo mundo me pergunta 'por que o continente?'. Porque não chega aqui, é um chinês muito diferente, é uma indústria diferente”, disse Anamaria.
Ela explicou que os festivais internacionais e mostras no Brasil geralmente exibem filmes produzidos em Hong Kong e Taiwan, que têm uma tendência ocidental e mais similar ao que se costuma assistir.
“[Hong Kong e Taiwan] são regiões administrativas especiais da China, fazem parte oficialmente do território chinês, mas foram colônias de outros países e se desenvolveram de outra forma, têm uma pegada muito mais ocidental”, afirmou a curadora.
A programação inclui filmes vencedores de festivais como Berlim e Veneza, mas também exibe as maiores produções comerciais chinesas dos últimos anos.
Além dos filmes, a mostra conta com eventos paralelos sobre todas as gerações de diretores chineses e a crescente indústria do país.
“Queremos mostrar o humor chinês, a comédia pastelão deles, o blockbuster, o faroeste chinês, que dificilmente chegaria em uma mostra”, disse Anamaria.
Ela contou que selecionou os filmes considerando a grande aceitação que tiveram na China, que contam um pouco da história recente do país e até aqueles que refletem o conflito de gerações na região.
“Fomos atrás também dos títulos em que achamos que o público brasileiro teria maior interesse”, acrescentou.
A curadora disse ainda que a China é um país muito interessante e que, apesar de diversos acordos comerciais com o Brasil, os brasileiros não conhecem muito dessa cultura tão distante.
“Eu acho muito importante esse intercâmbio cultural. Pelo cinema, podemos conhecer tantas outras culturas”.
O longa-metragem Carvão Negro, um suspense considerado muito bom por Anamaria, apresenta o policial Zhang Zili gravemente ferido enquanto trabalhava em um caso de homicídio numa fábrica de carvão.
Ele foi forçado a se aposentar por causa dos ferimentos. Cinco anos depois, o assassino volta a atacar e o policial decide resolver o caso por sua conta. Após investigar, descobre que todas as vítimas aparentam estar relacionadas com uma mulher misteriosa.
Uma seleção de filmes chineses, lançados nos últimos dez anos, faz parte da 1ª Mostra de Cinema Chinês, realizada no CineSesc, na capital paulista. Com 12 longas-metragens, o evento começa hoje (1º) e vai até 7 de outubro.
Após cinco anos levando a produção do cinema brasileiro para a China , a curadora Anamaria Boschi teve a ideia de trazer a São Paulo um pouco da cultura oriental.
A mostra tem o objetivo de apresentar a produção cinematográfica chinesa da parte continental, à qual a América Latina tem difícil acesso.
“É uma cinematografia tão interessante e todo mundo me pergunta 'por que o continente?'. Porque não chega aqui, é um chinês muito diferente, é uma indústria diferente”, disse Anamaria.
Ela explicou que os festivais internacionais e mostras no Brasil geralmente exibem filmes produzidos em Hong Kong e Taiwan, que têm uma tendência ocidental e mais similar ao que se costuma assistir.
“[Hong Kong e Taiwan] são regiões administrativas especiais da China, fazem parte oficialmente do território chinês, mas foram colônias de outros países e se desenvolveram de outra forma, têm uma pegada muito mais ocidental”, afirmou a curadora.
A programação inclui filmes vencedores de festivais como Berlim e Veneza, mas também exibe as maiores produções comerciais chinesas dos últimos anos.
Além dos filmes, a mostra conta com eventos paralelos sobre todas as gerações de diretores chineses e a crescente indústria do país.
“Queremos mostrar o humor chinês, a comédia pastelão deles, o blockbuster, o faroeste chinês, que dificilmente chegaria em uma mostra”, disse Anamaria.
Ela contou que selecionou os filmes considerando a grande aceitação que tiveram na China, que contam um pouco da história recente do país e até aqueles que refletem o conflito de gerações na região.
“Fomos atrás também dos títulos em que achamos que o público brasileiro teria maior interesse”, acrescentou.
A curadora disse ainda que a China é um país muito interessante e que, apesar de diversos acordos comerciais com o Brasil, os brasileiros não conhecem muito dessa cultura tão distante.
“Eu acho muito importante esse intercâmbio cultural. Pelo cinema, podemos conhecer tantas outras culturas”.
O longa-metragem Carvão Negro, um suspense considerado muito bom por Anamaria, apresenta o policial Zhang Zili gravemente ferido enquanto trabalhava em um caso de homicídio numa fábrica de carvão.
Ele foi forçado a se aposentar por causa dos ferimentos. Cinco anos depois, o assassino volta a atacar e o policial decide resolver o caso por sua conta. Após investigar, descobre que todas as vítimas aparentam estar relacionadas com uma mulher misteriosa.