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Morro dos Prazeres ganha cor com trabalho de grafiteiros

O Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, conta desde o último sábado com dezenas de grafites feitos por 45 artistas em 50 casas

O artista Airá O Crespo faz grafite no Rio de Janeiro: projeto visa fomentar o turismo na comunidade e dar alternativas ao tráfico aos jovens da região (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 13h11.

Rio de Janeiro - O Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro , conta desde o último sábado com dezenas de grafites feitos por 45 artistas em 50 casas, em um projeto para fomentar o turismo na comunidade e dar alternativas ao tráfico aos jovens da região.

Chegar ao morro não é fácil. O transporte público é deficiente, e a subida é bastante íngreme.

Uma vez na favela, uma placa dá as boas-vindas e indica que ali há uma Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ).

No acesso ao bairro já é possível ver vários grafites que decoram os muros das casas em uma combinação de cores que transmite alegria e dá vida ao lugar.

Essas cores fazem parte do projeto "Caminho do Grafite ", que tem como objetivo atrair visitantes. O trabalho é impulsionado pela agência de turismo alternativo Santa Prazeres Tour e pela Galera.com, uma produtora audiovisual que busca a inclusão dos jovens através da realização de vídeos sobre a vida cotidiana na favela.

O trabalho de pintura dos grafites terminou no sábado passado. Os 45 artistas se ocuparam de mudar por complemento as fachadas de 50 casas, todas elas situadas no caminho rumo a um mirante de onde se tem uma vista privilegiada do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor.

O objetivo da iniciativa é fomentar o turismo na favela e tentar dar aos jovens alternativas ao tráfico.

Às 14h o ambiente é muito tranquilo. O silêncio reina e só se ouve, ao longe, a música que vem de uma casa. De repente surge o grafiteiro e morador da favela Márcio SWK, principal incentivador do projeto, que adverte do perigo deixar visíveis a câmera fotográfica e a filmadora.

Ele recomenda ainda que se peça autorização antes de fazer qualquer imagem, porque, diz, "nunca se sabe quem se está retratando".

O grafiteiro explicou à Agência Efe que, se o projeto cumprir a proposta de atrair turistas, os jovens da comunidade poderão se dedicar a trabalhar como guias dos visitantes e aproveitar os atrativos do bairro, que tem vistas incríveis.

Márcio diz que, em um futuro próximo, tem a intenção de oferecer "cursos para que os próprios moradores ajudem a decorar os muros com grafites", já que a intenção é continuar pintando mais e mais casas.

A tarde cai e o ambiente segue solitário e é possível continuar apreciando as paisagens em absoluto silêncio. Os grafites ficam ali para ser desfrutados, por enquanto, só pelos moradores, porque é difícil imaginar um turista passeando pelo lugar, tão inacessível, solitário e sossegado.

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Chegar ao morro não é fácil. O transporte público é deficiente, e a subida é bastante íngreme.

Uma vez na favela, uma placa dá as boas-vindas e indica que ali há uma Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ).

No acesso ao bairro já é possível ver vários grafites que decoram os muros das casas em uma combinação de cores que transmite alegria e dá vida ao lugar.

Essas cores fazem parte do projeto "Caminho do Grafite ", que tem como objetivo atrair visitantes. O trabalho é impulsionado pela agência de turismo alternativo Santa Prazeres Tour e pela Galera.com, uma produtora audiovisual que busca a inclusão dos jovens através da realização de vídeos sobre a vida cotidiana na favela.

O trabalho de pintura dos grafites terminou no sábado passado. Os 45 artistas se ocuparam de mudar por complemento as fachadas de 50 casas, todas elas situadas no caminho rumo a um mirante de onde se tem uma vista privilegiada do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor.

O objetivo da iniciativa é fomentar o turismo na favela e tentar dar aos jovens alternativas ao tráfico.

Às 14h o ambiente é muito tranquilo. O silêncio reina e só se ouve, ao longe, a música que vem de uma casa. De repente surge o grafiteiro e morador da favela Márcio SWK, principal incentivador do projeto, que adverte do perigo deixar visíveis a câmera fotográfica e a filmadora.

Ele recomenda ainda que se peça autorização antes de fazer qualquer imagem, porque, diz, "nunca se sabe quem se está retratando".

O grafiteiro explicou à Agência Efe que, se o projeto cumprir a proposta de atrair turistas, os jovens da comunidade poderão se dedicar a trabalhar como guias dos visitantes e aproveitar os atrativos do bairro, que tem vistas incríveis.

Márcio diz que, em um futuro próximo, tem a intenção de oferecer "cursos para que os próprios moradores ajudem a decorar os muros com grafites", já que a intenção é continuar pintando mais e mais casas.

A tarde cai e o ambiente segue solitário e é possível continuar apreciando as paisagens em absoluto silêncio. Os grafites ficam ali para ser desfrutados, por enquanto, só pelos moradores, porque é difícil imaginar um turista passeando pelo lugar, tão inacessível, solitário e sossegado.

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