Michel Guérard, um dos pais da "nouvelle cuisine" francesa na década de 1970, morreu aos 91 anos, informaram fontes próximas ao chef nesta segunda-feira (19). após informações divulgadas pela imprensa local.
Guérard morreu na madrugada de domingo para segunda-feira em sua casa em Eugénie-les-Bains, no sudoeste do país, informaram à AFP Florence Pelizzari, secretária do cozinheiro, assim como o prefeito da cidade, Philippe Brethes.
À frente do seu restaurante "Les Prés d'Eugénie", Guérard conquistou em 1977 as reconhecidas três estrelas Michelin, que manteve ininterruptamente, graças à sua cozinha inovadora e equilibrada.
Guérard e os seus contemporâneos inventores da "nouvelle cuisine", como Paul Bocuse, mudaram de forma radical as receitas da rica cozinha burguesa na França, adaptando-as às preocupações da clientela que queria comer bem, sem engordar.
"Ele foi um grande chef visionário, que soube se adaptar à região junto aos produtores, pecuaristas e agricultores. A França sentirá falta dele", disse à AFP seu amigo e chef Jean Cousseau.
Graças à sua culinária equilibrada, Guérard também ganhou elogios internacionais e foi o primeiro chef capa da revista Time nos Estados Unidos.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(1º lugar - Lasai (RJ). Apenas dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de alta gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(4º lugar - Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de acrescentar a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
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(5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)
Seu credo era "mudar os gestos na cozinha" para aliviar o teor de gordura e açúcar dos molhos e condimentos de seus pratos, sem abrir mão do "sabor como objetivo, que tem como conclusão o prazer".
Por exemplo, mudar a receita do bolo Paris-Brest, substituindo o creme de pasteleiro por uma combinação de claras batidas até o ponto de neve "e uma ponta de nata".
"Se você tentar um pouco, poderá conseguir coisas formidáveis, equilibradas e com poucas calorias", disse ele.
Michel Guérard nasceu em 27 de março de 1933. Filho de açougueiros, subiu rapidamente na hierarquia nas cozinhas de prestigiosos estabelecimentos parisienses como o hotel Crillon e o Lido.
Comprou seu primeiro restaurante nos arredores de Paris e, após alguns anos difíceis, ganhou a atenção de celebridades e críticos gastronômicos em seu humilde estabelecimento, onde inventou, entre outras, a "salada maluca" com foie-gras e vinagrete, mistura até então desconhecida.
Conquistou a sua primeira estrela Michelin em 1967. Depois comprou o seu restaurante em Landes (sudoeste), onde estabeleceu a fama internacional.
O seu sucesso e alento para difundir a "cozinha dietética" também o levaram a expandir o seu negócio para o setor termal e a colaborações com grandes multinacionais como a Nestlé.