Casual

Morre ator protagonista do pornô "Garganta Profunda"

Harry Reems morreu aos 65 anos num hospital de Salt Lake City, Utah


	Harry Reems: ator enfrentava diversos problemas de saúde, incluindo câncer de pâncreas
 (Ethan Miller/Getty Images)

Harry Reems: ator enfrentava diversos problemas de saúde, incluindo câncer de pâncreas (Ethan Miller/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 13h13.

O ator pornô Harry Reems, que ficou famoso atuando ao lado de Linda Lovelace no filme de 1972 "Garganta Profunda", morreu aos 65 anos, informou a esposa dele, Jeanne.

Ela contou ao New York Times que o marido morreu na terça-feira, num hospital de Salt Lake City, Utah. Reems enfrentava diversos problemas de saúde, incluindo câncer de pâncreas.

A morte acontece poucos meses antes do lançamento de "Lovelace", um filme biográfico estrelado por Amanda Seyfried no papel-título e com Adam Brody como Reems. O longa irá colocar os holofotes novamente sobre m dos atores pornográficos mais ativos dos anos 1970.

A vida turbulenta de Reems parece um roteiro para um filme de Hollywood, já que ele passou de fuzileiro naval aos filmes pornográficos e o alcoolismo e, em seguida, tornou-se religioso e recluso.

Ele nasceu Herbert Streicher em uma família judaica do Brooklyn, em Nova York, e juntou-se ao Corpo de Fuzileiros Navais depois da escola.

Depois de deixar os fuzileiros, ele teve dificuldades para fazer carreira como ator de teatro em Nova York e, precisando de dinheiro, trabalhou em uma série de filmes pornográficos.

Mas sua grande estreia ocorreu quando o diretor Gerard Damiano o contratou como diretor de iluminação em "Garganta Profunda". O protagonista original não apareceu, e Reems o substituiu, interpretando um médico que ajuda Lovelace a resolver um problema com uma área sexualmente sensível na garganta.

"Garganta Profunda" foi o primeiro filme pornô amplamente exibido nos cinemas e arrecadou uma estimativa de 600 milhões de dólares nas bilheterias -- apesar de Reems ter alegado que ele recebeu apenas 800 dólares pelo papel.

O filme também se tornou o apelido de uma fonte que ajudou repórteres do Washington Post Bob Woodward e Carl Bernstein a investigar o escândalo de Watergate, que levou à renúncia do presidente dos EUA Richard Nixon.

Acompanhe tudo sobre:ArteCelebridadesCinemaEntretenimentoMortes

Mais de Casual

Flute, tupila ou de vinho branco? Qual a melhor taça para beber um espumante

Tiffany & Co. inaugura a primeira flagship store na América Latina no shopping Iguatemi São Paulo

Os 6 imóveis mais caros comprados em 2024; brasileiro está na lista

NIB Bebidas lança linha de bitters, o tempero da alta coquetelaria, e mira crescer 300%