Morre aos 88 anos escritor Millôr Fernandes, no Rio de Janeiro
Escritor teve falência múltipla dos órgãos e morreu em casa na noite de ontem
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 12h05.
São Paulo – O desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor Millôr Fernandes morreu na noite de ontem em casa, no Rio de Janeiro. Ele tinha 88 anos e teve falência múltipla dos órgãos.
De acordo com o portal G1, o velório acontece amanhã, de 10h às 15h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, no Rio. O corpo será cremado. No ano passado, ele foi internado por duas vezes, mas a Casa de Saúde São José, onde foi socorrido, não esclareceu os motivos.
Ao longo da vida, colaborou com grandes publicações, como as revistas O Cruzeiro e Veja, além de ter sido um dos fundadores do jornal O Pasquim, no final dos anos 60. Em sua carreira, escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, e foi um dos principais tradutores brasileiros, trazendo do inglês e do francês peças clássicas, como de Sófocles e Shakespeare.
Entre suas principais obras estão "Millôr definitivo - A bíblia do caos" (L&PM), "Amostra bem-humorada" (Ediouro), "Crítica da razão impura ou O primado da ignorância" (L&PM) e "100 Fábulas Fabulosas" (Record).
Criado no bairro Méier, no Rio, o escritor deveria se chamar Milton Viola Fernandes, mas, devido a uma caligrafia ruim em seu registro de nascimento, passou a se chamar Millôr (o T virou L, o corte do T ficou como o acento circunflexo e o N se transformou em R). Outra confusão em seu registro foi em relação à sua data de nascimento. Registrado no dia 27 de maio de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto de 1923.
São Paulo – O desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor Millôr Fernandes morreu na noite de ontem em casa, no Rio de Janeiro. Ele tinha 88 anos e teve falência múltipla dos órgãos.
De acordo com o portal G1, o velório acontece amanhã, de 10h às 15h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, no Rio. O corpo será cremado. No ano passado, ele foi internado por duas vezes, mas a Casa de Saúde São José, onde foi socorrido, não esclareceu os motivos.
Ao longo da vida, colaborou com grandes publicações, como as revistas O Cruzeiro e Veja, além de ter sido um dos fundadores do jornal O Pasquim, no final dos anos 60. Em sua carreira, escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, e foi um dos principais tradutores brasileiros, trazendo do inglês e do francês peças clássicas, como de Sófocles e Shakespeare.
Entre suas principais obras estão "Millôr definitivo - A bíblia do caos" (L&PM), "Amostra bem-humorada" (Ediouro), "Crítica da razão impura ou O primado da ignorância" (L&PM) e "100 Fábulas Fabulosas" (Record).
Criado no bairro Méier, no Rio, o escritor deveria se chamar Milton Viola Fernandes, mas, devido a uma caligrafia ruim em seu registro de nascimento, passou a se chamar Millôr (o T virou L, o corte do T ficou como o acento circunflexo e o N se transformou em R). Outra confusão em seu registro foi em relação à sua data de nascimento. Registrado no dia 27 de maio de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto de 1923.