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Morre aos 87 anos o filósofo e ensaísta argentino León Rozitchner

O pensador tinha trabalhos em diversas instituições, como a Universidade Nacional de Buenos Aires, a Universidade Livre de Rosário e a Universidade Central da Venezuela

León Rozitchner tinha 87 anos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2011 às 06h34.

Buenos Aires - O reconhecido filósofo e ensaísta argentino León Rozitchner morreu neste domingo aos 87 anos, informaram pessoas próximas ao intelectual.

O pensador, que permanecia internado desde fevereiro passado em uma clínica de Buenos Aires por problemas de saúde que não foram revelados, tinha nascido na cidade de Chivilcoy e se formou em Humanidades na universidade da Sorbone, em Paris.

Seu pensamento crítico ficou plasmado em dezenas de livros e múltiplos ensaios e artigos publicados na imprensa, além de em seu trabalho acadêmico na Universidade Nacional de Buenos Aires, na Universidade Livre de Rosário e na Universidade Central da Venezuela.

"Foi um homem de um pensamento de esquerda, mas que manteve vivo o pensamento crítico e a reflexão", assinalou o secretário de Cultura argentino, Jorge Coscia, que afirmou que a morte de Rozitchner representa uma "grande perda para o pensamento argentino".

O Ministério da Educação argentino destacou em comunicado "a valiosa contribuição do pensador aos argentinos, com seu papel de educador e intelectual comprometido com a realidade social e cultural do país".

O corpo do filósofo está sendo velado na Biblioteca Nacional, cujo diretor, Horacio González, destacou a faceta de Rozitchner como polemista.

"Em si mesmo era uma instituição, um fundador de idiomas filosóficos que pareciam impróprios, fora da circulação habitual ou dos modos de pensar que cada época consagra apuradamente. Devemos contá-lo no pouco número dos filósofos argentinos de nossa época", disse González.

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"Foi um homem de um pensamento de esquerda, mas que manteve vivo o pensamento crítico e a reflexão", assinalou o secretário de Cultura argentino, Jorge Coscia, que afirmou que a morte de Rozitchner representa uma "grande perda para o pensamento argentino".

O Ministério da Educação argentino destacou em comunicado "a valiosa contribuição do pensador aos argentinos, com seu papel de educador e intelectual comprometido com a realidade social e cultural do país".

O corpo do filósofo está sendo velado na Biblioteca Nacional, cujo diretor, Horacio González, destacou a faceta de Rozitchner como polemista.

"Em si mesmo era uma instituição, um fundador de idiomas filosóficos que pareciam impróprios, fora da circulação habitual ou dos modos de pensar que cada época consagra apuradamente. Devemos contá-lo no pouco número dos filósofos argentinos de nossa época", disse González.

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