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Ministro dos Esportes acha que Brasil pode se aproximar de Cuba

Orlando Silva também acredita que país terá dificuldades para repetir resultado do Pan do Rio, mas ainda assim é otimista

Ministro destacou o tamanho da delegação brasileira que chegou a Guadalajara: a maior que já saiu do país para um evento esportivo até então (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 19h38.

Guadalajara, México.- O ministro dos Esportes , Orlando Silva, disse nesta sexta-feira que o Brasil poderá reduzir ainda mais a distância que sempre separou o país de Cuba no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos.

'A tendência de crescimento de nossos resultados nos permite supor que em Guadalajara reduziremos a diferença entre Cuba e Brasil, que já foi muito superior', afirmou Silva em entrevista realizada na sede dos XVI Jogos Pan-Americanos, que serão inaugurados hoje.

O ministro, da mesma forma que o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, acredita que o Brasil terá dificuldades para repetir o resultado que obteve no Pan do Rio, há quatro anos, mas não descarta reduzir a diferença em relação a Cuba na disputa pelo segundo lugar.

'No Rio contamos com apoio do público e colocamos concorrentes em todas as modalidades. Mas é possível reproduzir os resultados da época', afirmou Silva.


No Pan de 2007, O Brasil alcançou seu melhor resultado na história da competição, com 52 medalhas de ouro, 40 de prata e 65 de bronze, e superou amplamente sua atuação em Santo Domingo, em 2003, até então seu melhor marca (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes).

Apesar disso, por apenas sete medalhas douradas, o país não conseguiu ficar pela primeira vez no segundo lugar, na frente de Cuba, que conseguiu 59 ouros, 35 pratas e 41 bronzes.

Por outro lado, a delegação brasileira superou Canadá, o México e a Argentina, concorrentes habituais ao terceiro e quarto lugares no quadro de medalhas.

'Não sei como Cuba se preparou para estes jogos, mas temos uma tradição forte na competição. Espero que o Brasil consiga manter a sequência de crescimento', afirmou o ministro, que destacou que o Brasil chegou a Guadalajara com a maior delegação (518 atletas) que já saiu do país para um evento esportivo.


Segundo Silva, o país já começou a colher os resultados dos investimentos que há cerca de uma década estão sendo aplicados para melhorar sua atuação esportiva. O dirigente explicou que 38% dos 518 atletas brasileiros que disputarão o Pan-Americano recebem subsídios diretos do governo.

O ministro citou o caso da remadora Fabiana Beltrame, uma dos bolsistas do governo, que disputará os jogos e que este ano se tornou a primeira atleta brasileira a ganhar uma medalha de ouro num Mundial de Remo.

Silva também citou o pugilista Everton dos Santos, que venceu o Mundial de Boxe há duas semanas, no Azerbaijão, e conquistou a primeira medalha dourada para o Brasil na competição. Além deles, o ministro lembrou de Fabiana Murer, campeã mundial de salto com vara neste ano.

Por fim, Orlando Silva afirmou que os Jogos Olímpicos de 2016 serão uma oportunidade para o Brasil e toda a região melhorar seu nível esportivo.

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Guadalajara, México.- O ministro dos Esportes , Orlando Silva, disse nesta sexta-feira que o Brasil poderá reduzir ainda mais a distância que sempre separou o país de Cuba no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos.

'A tendência de crescimento de nossos resultados nos permite supor que em Guadalajara reduziremos a diferença entre Cuba e Brasil, que já foi muito superior', afirmou Silva em entrevista realizada na sede dos XVI Jogos Pan-Americanos, que serão inaugurados hoje.

O ministro, da mesma forma que o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, acredita que o Brasil terá dificuldades para repetir o resultado que obteve no Pan do Rio, há quatro anos, mas não descarta reduzir a diferença em relação a Cuba na disputa pelo segundo lugar.

'No Rio contamos com apoio do público e colocamos concorrentes em todas as modalidades. Mas é possível reproduzir os resultados da época', afirmou Silva.


No Pan de 2007, O Brasil alcançou seu melhor resultado na história da competição, com 52 medalhas de ouro, 40 de prata e 65 de bronze, e superou amplamente sua atuação em Santo Domingo, em 2003, até então seu melhor marca (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes).

Apesar disso, por apenas sete medalhas douradas, o país não conseguiu ficar pela primeira vez no segundo lugar, na frente de Cuba, que conseguiu 59 ouros, 35 pratas e 41 bronzes.

Por outro lado, a delegação brasileira superou Canadá, o México e a Argentina, concorrentes habituais ao terceiro e quarto lugares no quadro de medalhas.

'Não sei como Cuba se preparou para estes jogos, mas temos uma tradição forte na competição. Espero que o Brasil consiga manter a sequência de crescimento', afirmou o ministro, que destacou que o Brasil chegou a Guadalajara com a maior delegação (518 atletas) que já saiu do país para um evento esportivo.


Segundo Silva, o país já começou a colher os resultados dos investimentos que há cerca de uma década estão sendo aplicados para melhorar sua atuação esportiva. O dirigente explicou que 38% dos 518 atletas brasileiros que disputarão o Pan-Americano recebem subsídios diretos do governo.

O ministro citou o caso da remadora Fabiana Beltrame, uma dos bolsistas do governo, que disputará os jogos e que este ano se tornou a primeira atleta brasileira a ganhar uma medalha de ouro num Mundial de Remo.

Silva também citou o pugilista Everton dos Santos, que venceu o Mundial de Boxe há duas semanas, no Azerbaijão, e conquistou a primeira medalha dourada para o Brasil na competição. Além deles, o ministro lembrou de Fabiana Murer, campeã mundial de salto com vara neste ano.

Por fim, Orlando Silva afirmou que os Jogos Olímpicos de 2016 serão uma oportunidade para o Brasil e toda a região melhorar seu nível esportivo.

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