Olimpíadas: publicamente, a meta do COB deve ser de melhora dos atletas (London 2012/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 09h34.
Rio - Apesar do menor investimento neste ciclo olímpico, o diretor executivo de Esportes do COB, Agberto Guimarães, espera um desempenho melhor dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
"A gente tem que ter habilidade e inteligência para aproveitar o que temos e fazer o melhor e não ficar só reclamando que não tem dinheiro", pontuou. "Pra mim é importante desafiar o atleta".
A meta de medalhas para a próxima Olimpíada não deverá ser tornada pública, diferentemente do que aconteceu com os Jogos do Rio-2016.
Em 2014, o COB revelou que o objetivo era o Brasil no Top 10 do total de medalhas. Com 19 pódios, o País acabou em 12.º lugar.
"A meta provavelmente não vai ser da mesma forma", declarou Agberto Guimarães. A intenção dele é que, publicamente, o COB estabeleça um objetivo de melhora de performance dos atletas.
"Se eu conduzir um trabalho com as confederações e tivermos mais finalistas e mais medalhistas, a gente vai melhorar o ranking. Acho que é esse que tem que ser o foco. Quero que nossos atletas tenham uma performance melhor do que tiveram no Rio de Janeiro", comentou Agberto Guimarães.
O diretor também disse que a política de contratação de técnicos estrangeiros será mantida, mas alguns dos treinadores de fora do País que trabalharam no último ciclo olímpico deverão ser trocados.
"A troca é sempre saudável. Você fez um ciclo com um treinador e pode trazer outro, principalmente em esportes que dependem muito de uma estratégia de jogo", disse. "O certo é que a gente quer continuar com esse trabalho".