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Martin Scorsese faz curta-metragem sobre o isolamento na pandemia

O cineasta lançará pela BBC Two um curta em que conta sua experiência de isolamento social, influenciado por filmes clássicos

Martin Scorsese: “O que eu busco para o futuro é carregar comigo o que eu fui obrigado a aprender nessas circunstâncias", disse (Mike Marsland/WireImage/Getty Images)

Martin Scorsese: “O que eu busco para o futuro é carregar comigo o que eu fui obrigado a aprender nessas circunstâncias", disse (Mike Marsland/WireImage/Getty Images)

Janaína Ribeiro

Janaína Ribeiro

Publicado em 27 de maio de 2020 às 21h51.

Última atualização em 27 de maio de 2020 às 21h58.

O cineasta e diretor Martin Scorsese lançará, pela BBC Two, um curta-metragem em que conta sua experiência de isolamento social devido a pandemia do coronavírus. O filme será exibido como episódio final do programa Lockdown Culture With Mary Beard, que discute o impacto da pandemia na cultura e na criatividade dos artistas. A transmissão será nesta quinta-feira, 28. As filmagens aconteceram na casa do cineasta, em Nova York.

Segundo Mary Beard, apresentadora do programa,  o curta mostrará Scorsese “em sua casa, pensando no isolamento pelas lentes de filmes clássicos como: O Homem Errado, de Alfred Hitchcock”. Segundo ela, o diretor de O Irlandês leva o público a ver “Hitchcock com um olhar relacionado à situação atual e acaba por fazer um final maravilhoso para a série".

É provável, portanto, que o curta utilize imagens de arquivo, recortando cenas específicas de obras do passado para construir o sentimento que o diretor quer passar com sua obra. Segundo publicação do The Film Stage, o diretor escreveu sobre sua experiência: “O que eu busco para o futuro é carregar comigo o que eu fui obrigado a aprender nessas circunstâncias. Isso é essencial. As pessoas que você ama. Ser capaz de cuidar delas e de estar com elas pelo máximo de tempo que você puder”.

O último filme feito por Scorsese foi “O Irlandês” que teve 10 indicações ao Oscar, concorrendo nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro, Melhor Ator Coadjuvante (para Al Pacino e Joe Pesci). O longa foi a 9ª indicação do diretor ao Oscar, e também marcou  sua carreira  como seu filme mais longo, com 3 horas e meia de duração.

Antes da pandemia, o cineasta estava trabalhando em seu próximo projeto, “Killers of the Flower Moon”, porém teve sua produção interrompida.

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