Marta é um modelo excepcional para mulheres e meninas em todo o mundo, disse a diretora-executiva do ógão (Buda Mendes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de julho de 2018 às 14h32.
Nova York - A Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres anunciou nesta quinta-feira que a jogadora Marta se tornou embaixadora global da boa vontade da entidade. Conhecido como ONU Mulheres, o órgão é um braço da Organização das Nações Unidas (ONU).
"É uma honra me tornar uma embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres para mulheres e meninas no esporte. Estou totalmente comprometida em trabalhar para garantir que mulheres e meninas em todo o mundo tenham as mesmas oportunidades que homens e meninos têm para realizar seu potencial e eu sei, da minha experiência de vida, que o esporte é uma ferramenta fantástica para o empoderamento", disse Marta ao site da entidade.
Diretora-executiva do órgão, Phumzile Mlambo-Ngcuka comemorou o "reforço". "Marta é um modelo excepcional para mulheres e meninas em todo o mundo. Sua própria experiência de vida conta uma história poderosa do que pode ser alcançado com determinação, talento e coragem. O esporte é uma linguagem universal, que nos inspira e nos une, pois amplia nossos limites. Estamos ansiosas para trabalhar de perto com Marta para trazer o poder transformador do esporte para mais mulheres e meninas, e construir rapidamente a igualdade. Tenho o prazer de recebê-la na família da ONU Mulheres", afirmou.
Eleita cinco vezes pela Fifa a melhor jogadora do mundo, Marta já havia desempenhado um papel na ONU. Em 2010, a brasileira passou a colaborar com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criado para promover ações que visam erradicar a pobreza no mundo.
"Em todo o mundo, hoje, as mulheres demonstram que podem ter sucesso em papéis e posições antes mantidas para os homens. A participação das mulheres no esporte e na atividade física não é exceção. É por meio do esporte que mulheres e meninas podem desafiar normas socioculturais e estereótipos de gênero, aumentar sua autoestima, desenvolver habilidades de vida e liderança. Elas podem melhorar sua saúde, posse e compreensão de seus corpos, tomar consciência do que é violência e como evitá-la, procurar serviços disponíveis e desenvolver habilidades econômicas", concluiu.