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Maior roda-gigante da América Latina começa a ser montada em São Paulo

Com a inauguração prevista para junho deste ano, a Roda São Paulo será a maior da América Latina, superando as instaladas em cidades como Paris, Toronto e Chicago

A expectativa é de que a Roda São Paulo receba entre 600 mil e um milhão de visitantes por ano, cerca de 10% do atual público frequentador dos parques Candido Portinari e Villa-Lobos (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente/Divulgação)

A expectativa é de que a Roda São Paulo receba entre 600 mil e um milhão de visitantes por ano, cerca de 10% do atual público frequentador dos parques Candido Portinari e Villa-Lobos (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de abril de 2022 às 17h55.

Uma roda-gigante de 91 metros está sendo instalada no Parque Candido Portinari, ao lado do Parque Villa-Lobos, zona oeste de São Paulo. Com a inauguração prevista para junho deste ano, a Roda São Paulo será a maior da América Latina, superando as instaladas em cidades como Paris, Toronto e Chicago, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) do Estado de São Paulo.

De acordo com a São Paulo Big Wheel (SPBW), empresa responsável pela montagem, manutenção e gerenciamento da estrutura, a roda-gigante terá 42 cabines de observação com capacidade para até dez pessoas, ar-condicionado, monitoramento por câmeras, interfones e wi-fi, além de iluminação cênica, projetada para interagir com a cidade. Para a montagem da estrutura de mais de mil toneladas será utilizado o maior guindaste rodoviário disponível no Brasil.

A expectativa é de que a Roda São Paulo receba entre 600 mil e um milhão de visitantes por ano, cerca de 10% do atual público frequentador dos parques Candido Portinari e Villa-Lobos.

De acordo com o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, haverá ações e tarifas sociais para que as comunidades do entorno também usem o espaço. Os preços dos ingressos ainda não foram definidos.

"Nós estamos levando um novo equipamento para fomentar o turismo no parque e, consequentemente, emprego e renda durante a montagem até a operação. Além disso, a premissa do projeto considerou aspectos sociais e inclusivos, de modo que o responsável deverá fornecer ingressos para escolas públicas e para a comunidade do entorno", afirma o secretário. A SPBW destinará recursos da receita da atração para investimentos no parque.

A empresa diz que o empreendimento contará também com um programa de educação socioambiental em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. "Já temos a roda-gigante de Balneário Camboriú que está sendo um sucesso, um ícone para a cidade. Só no ano passado tivemos mais de 500 mil pessoas, mesmo com resquícios da pandemia. Da mesma forma, esperamos trazer isso para São Paulo, a exemplo de grandes centros urbanos como Londres, Las Vegas, Dubai", diz o diretor de operações da Roda São Paulo da SPBW, Marcelo Mugnaini. "Acima de tudo, queremos resgatar o que é uma roda-gigante, deixar uma memória afetiva e uma imagem muito agradável de descontração na cidade", completa.

Ainda segundo o projeto, será construída uma área de convivência integrada ao Candido Portinari, feita com materiais sustentáveis soluções de reúso de água e acessibilidade para pessoas com deficiência e dificuldade de mobilidade.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, os recursos para construção da roda-gigante são privados. A montagem da Roda São Paulo conta com 200 trabalhadores e, quando concluída, deverá gerar 160 empregos diretos e indiretos.

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