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Lufthansa começa testar leitos em voos entre Frankfurt e São Paulo

Na prática, os leitos nada mais são do que as 3 poltronas que você já conhece, mas forradas com uma colchonete e com direito a travesseiro e cobertor

Lufthansa: os "leitos" não chegam a ser executivos, mas são um upgrade da classe econômica.  (Lufthansa/Reprodução)

Lufthansa: os "leitos" não chegam a ser executivos, mas são um upgrade da classe econômica. (Lufthansa/Reprodução)

MD

Matheus Doliveira

Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 09h02.

É normal esticar as pernas quando o assento ao lado está vago. Com a pandemia, seja nos ônibus ou nos aviões, viajar sem a companhia de um estranho passou a ser mais comum e mais desejado pelos passageiros, e a aérea alemã Lufthansa já está testando a junção dos assentos de um mesmo corredor como produto.

Desde novembro, a aérea passou a testar a venda de leitos em voos entre Frankfurt, na Alemanha, e São Paulo.

A ideia da Lufthansa é oferecer a nova modalidade em voos de longa distância (o trajeto Frankfurt São Paulo dura 12hrs) caso a ideia seja bem recebida entre os viajantes.

Na prática, os leitos nada mais são do que as 3 poltronas que você já conhece, mas forradas com uma colchonete e com direito a travesseiro e cobertor.

O chamado upgrade Sleeper's não chega a ser tão confortável quanto os assentos da classe executiva, mas permite que os clientes durmam com muito mais conforto do que na classe econômica. É um meio-termo para os que abrem mão de uma refeição completa com champagne na executiva, mas querem viajar com mais conforto. 

Por enquanto, o Upgrade da Lufthansa custa cerca de 260 dólares extras somados ao valor de um bilhete na classe econômica.

A Lufthansa não é primeira aérea do mundo a querer introduzir leitos em seus voos. No começo do ano, a Air New Zealand apresentou um protótipo de cabides de dormir em seus aviões.

Air New Zealand: protótipo de cabines de dormir. (Air New Zealand)

No caso da New Zealand, os leitos ainda não têm data para sair do papel, mas se saírem, deverão ser colocados nos voos mais longos da companhia, como no trajeto sem escalas de 17 horas entre Auckland, na Nova Zelândia, e Nova York, nos Estados Unidos. 

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