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Lições de informalidade: como grandes nomes da coquetelaria e da fotografia enxergam o conceito

“O conforto precisa vir em primeiro lugar. Quero desfrutar todos os momentos sem amarras ou engessamento”, diz o bartender Laércio Zulu

Laércio Zulu. (Fernando Ctenas/Divulgação)
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 20 de novembro de 2023 às 08h00.

Laércio Zulu

Quase sempre de chapéu e camisa de linho, o bartender Laércio Zulu parece espelhar a descontração dos empreendimentos que comanda — hoje ele está à frente do Grupo São Bento, com dez operações gastronômicas. “O conforto precisa vir em primeiro lugar”, diz ele. “Quero desfrutar todos os momentos sem amarras ou engessamento.” Baiano de Amargosa, onde nasceu há 36 anos, ela já criou cardápios para cerca de 35 estabelecimentos. Em quase todos, incluiu o drinque­ que inventou com cachaça envelhecida em amburana, suco de limão, xarope de açúcar, vinho tinto seco e espuma de gengibre. É o Banzeiro, ideal para descontrair.

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Ike Levy

O estereótipo do motoqueiro fora de forma, com barba desgrenhada, jaquetão folgado e cara de poucos amigos, não se aplica, definitivamente, a Ike Levy. O fotógrafo costuma circular de moto por São Paulo geralmente de calça jeans e camiseta básica. “Dou preferência ao monocromático, que gosto de quebrar com o capacete, a mochila e as botas”, resume. Ele herdou o fascínio pela velocidade do pai, Jaime Levy, que foi piloto da Stock Car. E se rendeu à fotografia no final dos anos 1990, quando passou a clicar o piloto curitibano de Fórmula Indy Raul Boesel. Daí para juntar as duas coisas foi um pulo.

Ale D’Agostino

Quando Ale D’Agostino debutou no Spot, 24 anos atrás, o bar do restaurante basicamente só expedia caipirinha — saíam dez unidades do drinque para cada coquetel diferente. Ao longo dos 18 anos em que se manteve atrás do balcão do empreendimento, o bartender testemunhou em primeira mão todas as mudanças que chacoalharam o segmento. Deu adeus ao Spot para apostar em um nova tendência, os drinques engarrafados, produzidos pela empresa APTK Spirits , da qual é sócio. Hoje ele também é uma espécie de diretor de criação do Guilhotina, que costuma frequentar de blazer e calça de alfaiataria. “Gosto do limite da formalidade com a casualidade ao me vestir”, resume.

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