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Kennedy teria tido caso com uma estagiária da Casa Branca

Mimi Alford escreveu em sua autobiografia que manteve uma relação de 18 meses com o então presidente americano

 John F. Kennedy coma  mulher: o suposto caso com a estagiária só teria acabado com a morte do presidente (Darren McCollester/Getty Images)

John F. Kennedy coma mulher: o suposto caso com a estagiária só teria acabado com a morte do presidente (Darren McCollester/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 19h13.

John F. Kennedy teria tido um romance de 18 meses com uma estagiária da Casa Branca e o caso só terminou por causa do assassinato do presidente em 1963, segundo as memórias de Mimi Alford.

No verão de 1962, Mimi tinha 19 anos e trabalhava como estagiária há três dias no serviço de imprensa da Casa Branca quando a levaram para conhecer o então presidente.

Bonita, segundo as fotos da época, Alford foi convidada a nadar com Kennedy na piscina da Casa Branca, e depois a participar de uma festa à noite.

JFK também se ofereceu para mostrar as instalações e logo a levou "ao quarto de Jackie Kennedy".

Foi ali que Mimi teve sua primeira relação com John Kennedy, conta a ex-estagiária no livro intitulado "Era uma vez um segredo: meu romance com John F. Kennedy e o que veio depois" (tradução livre de "Once upon a secret: my affair with President John F. Kennedy and its aftermath"), publicado pela editora Random House.

"Ser desejada pelo homem mais famoso e poderoso do mundo faz bem a nossa auto-estima e resistir não era uma opção", explica Mimi, hoje em dia uma aposentada de 69 anos que decidiu escrever o livro "para livrar-se de seus segredos", segundo a Random House.

Mimi esperava que JFK a mandasse chamar durante a ausência de Jackie Kennedy e, às vezes, viajava com ele.

Ao longo de sua relação, ela sempre o chamou de "senhor presidente". "Nunca nos beijamos", enfatizou, lembrando a distância que sempre existiu entre eles.

A jovem estagiária voltou à universidade no outono de 1962, mas o presidente continuou procurando por ela, sob o pseudônimo de "Michael Carter", e mandava carros para buscá-la e levá-la à Casa Branca.

Em uma rara confidência política, em plena crise dos mísseis de Cuba, Kennedy teria dito que preferia que seus "filhos fossem vermelhos (comunistas) ao invés de estarem mortos".

Mimi viu JFK pela última vez em 15 de novembro de 1963, uma semana antes de ser assassinado em Dallas.

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