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Juíza com fama de justa decidirá futuro de Oscar Pistorius

Thokozile Masipa é a juíza responsável pelo caso do atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, acusado de assassinar a namorada

Atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, em 2012: velocista está atualmente em liberdade devido ao pagamento de fiança (Chris Eason/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 15h40.

Johanesburgo - Thokozile Masipa, ex-repórter com fama de "justa", é a juíza responsável pelo caso do atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius , acusado de assassinar a namorada, a modelo Reeva Steenkamp, informa nesta sexta-feira a imprensa local.

O julgamento do velocista, que atualmente está em liberdade devido ao pagamento de fiança, começará no dia 3 de março em Pretória.

A magistrada, de 66 anos, com 16 de experiência, foi uma das primeiras mulheres a ser nomeada para o cargo na África do Sul. Seu interesse pela justiça começou quando trabalhava como repórter setorista de julgamento para o jornal "Sowetan", em Johanesburgo. Depois disso, começou a estudar direito.

"Masipa tem uma grande reputação de justa e decente", postou no Twitter a jornalista Karyn Maughan da emissora sul-africana "eNCA".

O caso de maior destaque da juíza, Masipa rejeitou uma ação movida por um ex-diretor da empresa elétrica sul-africana Eskom, que cobrava 6 milhões de euros de indenização por ter sido demitido injustamente.

Em outro veredicto notório, a magistrada impediu que a prefeitura de Johanesburgo despejasse cerca de 80 pessoas de um edíficio abandonado, até que as autoridades locais disponibilizassem casas para o grupo.

Na última vez que esteve em um tribunal, Pistorius recebeu liberdade provisória no dia 19 de agosto, com o juiz Desmond Nair mantendo as condições estabelecidas anteriormente, em audiência realizada no dia 22 de fevereiro.

O atleta, de 27 anos, é acusado de matar a tiros Reeva Steenkamp na madrugada de 14 de fevereiro. Pistorius confessou que fez os disparos de dentro do banheiro achando que se tratava de um invasor da residência. A condenação pode ser de prisão perpétua.

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O julgamento do velocista, que atualmente está em liberdade devido ao pagamento de fiança, começará no dia 3 de março em Pretória.

A magistrada, de 66 anos, com 16 de experiência, foi uma das primeiras mulheres a ser nomeada para o cargo na África do Sul. Seu interesse pela justiça começou quando trabalhava como repórter setorista de julgamento para o jornal "Sowetan", em Johanesburgo. Depois disso, começou a estudar direito.

"Masipa tem uma grande reputação de justa e decente", postou no Twitter a jornalista Karyn Maughan da emissora sul-africana "eNCA".

O caso de maior destaque da juíza, Masipa rejeitou uma ação movida por um ex-diretor da empresa elétrica sul-africana Eskom, que cobrava 6 milhões de euros de indenização por ter sido demitido injustamente.

Em outro veredicto notório, a magistrada impediu que a prefeitura de Johanesburgo despejasse cerca de 80 pessoas de um edíficio abandonado, até que as autoridades locais disponibilizassem casas para o grupo.

Na última vez que esteve em um tribunal, Pistorius recebeu liberdade provisória no dia 19 de agosto, com o juiz Desmond Nair mantendo as condições estabelecidas anteriormente, em audiência realizada no dia 22 de fevereiro.

O atleta, de 27 anos, é acusado de matar a tiros Reeva Steenkamp na madrugada de 14 de fevereiro. Pistorius confessou que fez os disparos de dentro do banheiro achando que se tratava de um invasor da residência. A condenação pode ser de prisão perpétua.

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