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Juiz italiano Nicola Rizzoli vai apitar a final da Copa

Escolha foi anunciada em entrevista coletiva no Centro de Mídia do Maracanã

Nicola Rizzoli conversa com Sneijder durante partida da primeira fase da Copa do Mundo, em Salvador (Michael Dalder/Reuters)

Nicola Rizzoli conversa com Sneijder durante partida da primeira fase da Copa do Mundo, em Salvador (Michael Dalder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 22h50.

Rio de Janeiro - O italiano Nicola Rizzoli será o árbitro da final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, no domingo (13), no Estádio do Maracanã.

A escolha foi anunciada em entrevista coletiva no Centro de Mídia do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, pelo chefe de Arbitragem da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Massimo Bussaca.

Segundo a Fifa, Nicola Rizzoli será o terceiro árbitro italiano na história das copas do Mundo a atuar em uma final. Antes dele, Sergio Gonella apitou em 1978 e Pierluigi Collina em 2002.

Rizzoli será auxiliado pelos também italianos Renato Faverani e Andrea Stefani. O quarto árbitro da partida será Carlos Vera, do Equador, e o quinto, Cristian Lescano, também do Equador.

Neste Mundial, Rizzoli apitou os jogos entre Espanha e Holanda e Nigéria e Argentina, pela fase de grupos, e a partida entre Argentina e Bélgica pelas quartas de final.

Bussaca, da Fifa, descartou que a Argentina possa ser beneficiada pelo fato de Rizzoli ter sido árbitro em duas partidas daquela seleção e ainda por haver uma presença forte de italianos no país sul-americano.

“No caso do árbitro, só pensamos na qualidade. Se você tiver qualidade você apitará os melhores jogos”, disse.

Em um vídeo exibido durante a entrevista, Rizzoli disse achar o emocionante estar à frente da partida.

“É impossível descrever o que é para um árbitro apitar uma final. E eu vou dedicar tudo, o máximo de mim. São vinte anos que eu trabalho nisso. Eu comecei com 16 anos e estou aqui. Mal posso acreditar”, contou.

Para o árbitro, apitar a final é uma forma também de representar seu país no encerramento do Mundial. “Represento a Itália, também neste momento é um orgulho para mim ser italiano. Então eu quero ser um dos melhores e vou ser”.

Bussaca disse que as atuações dos árbitros se adaptaram aos jogos e que nesta Copa não houve simulações de jogadores. Ele reconheceu que, em alguns jogos, juízes deixaram de aplicar cartões amarelos.

“O que nós pedidos aos árbitros é que entendam de futebol e entendam que tipo de jogo há hoje em dia. E que tentem deixar o jogo rolar sempre que possível. Às vezes, podemos e temos jogos com muitos minutos jogados, mas as vezes não dá. Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado”, avaliou.

O chefe de Arbitragem da Fifa disse ainda que nesta competição já há vantagem de 30 gols e mais minutos de bola em jogo, na comparação com a Copa anterior, em 2010.

Segundo ele, o número de lesões diminuiu na mesma comparação. “No Brasil, país do futebol, o futebol venceu”, disse.

Para o coordenador-geral da Fifa do Maracanã, Anthony Baffoe, é emocionante trabalhar no estádio que é um símbolo para o futebol mundial.

Embora seja ex-jogador de Gana, ele nasceu e cresceu na Alemanha, porque os pais eram diplomatas. Ele disse que também representou toda a África na função que desempenha neste Mundial.

"É uma emoção estar aqui no Maracanã e vai ser uma emoção liderar jogadores como o Lahm e o Messi para o campo", destacou.

Animado, Baffoe disse que é fã de Pelé.

"Eu continuo sendo um grande fã do Edson Arantes do Nascimento e muitas pessoas dizem 'você torce pelo Fluminense, pelo Flamengo, pelo Botafogo, pelo Vasco da Gama'. Eu digo: 'não, eu torço pelo Santos porque o Edson Arantes do Nascimento jogou lá'. Eu sempre vou lembrar daquela camisa branca do Santos", contou.

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