Juiz impõe "mordaça" no julgamento do médico de Jackson
A ordem foi emitida no quarto dia do julgamento, em que os promotores tentam provar que o médico Conrad Murray matou Jackson involuntariamente em 25 de junho de 2009
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2011 às 17h26.
Los Angeles - O juiz do processo em que o médico de Michael Jackson é julgado por homicídio culposo impôs na sexta-feira uma "mordaça" a advogados e promotores, após um integrante da defesa aparecer na TV contando detalhes do caso.
A ordem foi emitida no quarto dia do julgamento, em que os promotores tentam provar que o médico Conrad Murray matou Jackson involuntariamente em 25 de junho de 2009, já que lhe aplicou anestésicos e não o teria monitorado adequadamente.
Na sexta-feira, os promotores levaram ao tribunal os paramédicos que atenderam Jackson depois de ele ser encontrado desacordado na mansão alugada onde vivia, em Los Angeles.
Mas a bomba do dia foi a censura imposta pelo juiz Michael Pastor depois da entrevista do advogado de defesa Matthew Alford ao programa "Today", da NBC.
"Os advogados das partes envolvidas neste caso (...) ficam obrigados a não comentarem com ninguém fora das suas respectivas equipes, direta ou indiretamente, sobre quaisquer aspectos deste caso, seja oralmente ou por escrito", disse Pastor no plenário.
Alford contou ao "Today" que uma testemunha alterou seu depoimento várias vezes, e declarou que Jackson era dependente do anestésico propofol, principal causa da sua morte.
No depoimento de sexta-feira, os paramédicos disseram que inicialmente ficaram otimistas com a recuperação de Jackson, pois chegaram apenas cinco minutos depois de serem chamados, mas que logo o cantor já não respondia aos estímulos.
"Eu sabia que tínhamos chegado lá muito rápido. Isso significava que tínhamos uma boa chance de reiniciar o coração se essa fosse a questão", disse o paramédico Richard Senneff.
Mas ele acrescentou que logo notou que Jackson já havia passado mais de cinco minutos desacordado. "A pele dele estava muito fria ao contato. Quando dei uma primeira olhada nele, seus olhos estavam abertos, e as pupilas estavam dilatadas. Quando liguei a máquina de eletrocardiograma, (o gráfico) já estava plano."
Los Angeles - O juiz do processo em que o médico de Michael Jackson é julgado por homicídio culposo impôs na sexta-feira uma "mordaça" a advogados e promotores, após um integrante da defesa aparecer na TV contando detalhes do caso.
A ordem foi emitida no quarto dia do julgamento, em que os promotores tentam provar que o médico Conrad Murray matou Jackson involuntariamente em 25 de junho de 2009, já que lhe aplicou anestésicos e não o teria monitorado adequadamente.
Na sexta-feira, os promotores levaram ao tribunal os paramédicos que atenderam Jackson depois de ele ser encontrado desacordado na mansão alugada onde vivia, em Los Angeles.
Mas a bomba do dia foi a censura imposta pelo juiz Michael Pastor depois da entrevista do advogado de defesa Matthew Alford ao programa "Today", da NBC.
"Os advogados das partes envolvidas neste caso (...) ficam obrigados a não comentarem com ninguém fora das suas respectivas equipes, direta ou indiretamente, sobre quaisquer aspectos deste caso, seja oralmente ou por escrito", disse Pastor no plenário.
Alford contou ao "Today" que uma testemunha alterou seu depoimento várias vezes, e declarou que Jackson era dependente do anestésico propofol, principal causa da sua morte.
No depoimento de sexta-feira, os paramédicos disseram que inicialmente ficaram otimistas com a recuperação de Jackson, pois chegaram apenas cinco minutos depois de serem chamados, mas que logo o cantor já não respondia aos estímulos.
"Eu sabia que tínhamos chegado lá muito rápido. Isso significava que tínhamos uma boa chance de reiniciar o coração se essa fosse a questão", disse o paramédico Richard Senneff.
Mas ele acrescentou que logo notou que Jackson já havia passado mais de cinco minutos desacordado. "A pele dele estava muito fria ao contato. Quando dei uma primeira olhada nele, seus olhos estavam abertos, e as pupilas estavam dilatadas. Quando liguei a máquina de eletrocardiograma, (o gráfico) já estava plano."