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Itália planeja receber turistas a partir de maio

Pontos de entrada podem ser colocados em Veneza; setor responde por 13% do PIB do país, mas visitas caíram 75% no ano passado

Veneza. (Adrià Salido Zarco/Reprodução)

Veneza. (Adrià Salido Zarco/Reprodução)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 21 de abril de 2021 às 10h20.

Última atualização em 21 de abril de 2021 às 10h21.

A Itália planeja abrir o país aos turistas em meados de maio com a promessa de uma série de medidas para proteger os visitantes do coronavírus em meio à crise do setor, afetado por lockdowns e restrições de mobilidade.

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Como parte da iniciativa para resgatar o segmento, o governo italiano quer introduzir os chamados passaportes da vacina antes da União Europeia, disse o ministro do Turismo, Massimo Garavaglia, em entrevista. “As condições são apropriadas para iniciar a temporada de verão em 15 de maio”, disse Garavaglia, parlamentar de 53 anos da Liga, o partido de direita mais popular da Itália.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, está sob pressão para salvar o turismo, que responde por 13% do PIB da Itália. As visitas de turistas caíram em cerca de 75% no ano passado, o que gerou perdas equivalentes a 2% do PIB e colocou 100 milhões de empregos em risco, segundo relatório divulgado no início do mês.

O governo Draghi espera introduzir sua versão do planejado “certificado verde digital” da UE por meio de um decreto já nesta semana, disse Garavaglia, e estuda um serviço ferroviário “livre de covid” para cerca de 90 destinos, com testes rápidos obrigatórios de pré-embarque para passageiros.

Os pontos de controle em lugares turísticos populares são outra opção. “Em Veneza, estão estudando soluções para ajudar a entrada de turistas, talvez por meio de controles, nos poucos pontos de entrada da cidade”, disse Garavaglia.

O governo também planeja destinar mais de 1,7 bilhão de euros (US$ 2,1 bilhões) em apoio a empresas e trabalhadores que perderam receita por causa da pandemia, disse Garavaglia, e prevê ferramentas financeiras, como minitítulos, que permitiriam o agrupamento de empresas em busca de financiamento para obras estruturais em hotéis e restaurantes.

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