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Hamilton homenageia Lauda e ganha pole do GP de Mônaco da F1

O britânico dedicou a pole ao austríaco Niki Lauda, tricampeão mundial da F-1

Lewis Hamilton: piloto britânico prestou homenagem a Niki Lauda (Paulo Whitaker/Reuters)

Lewis Hamilton: piloto britânico prestou homenagem a Niki Lauda (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2019 às 14h59.

Montecarlo - Depois de cravar a sua segunda pole position na temporada de 2019 da Fórmula 1 no treino classificatório para o GP de Mônaco, o inglês Lewis Hamilton destacou a dificuldade do feito. "Tive que cavar fundo", disse o piloto da Mercedes, que conquistou o direito de largar na primeira posição após bater o recorde da pista com o tempo de 1min10s166 na última tentativa, superando o companheiro finlandês Valtteri Bottas por 0s086.

O britânico dedicou a pole ao austríaco Niki Lauda, tricampeão mundial da F-1 que exercia o cargo de presidente não-executivo na escuderia germânica e faleceu na noite de segunda-feira, aos 70 anos. "Essa é para Niki", homenageou Hamilton, que soma 112 pontos no campeonato, sete a mais que Bottas.

Ao saber que tinha conseguido a pole, ainda no carro, o pentacampeão comemorou com a equipe via rádio: "É disso que estou falando! Sim!". O vencedor das últimas duas temporadas da F-1 errou no último setor, justamente aquele em que a Mercedes foi mais dominante, mas ainda assim superou Bottas, que conseguiu a pole em três etapas de 2019.

Com a conquista, Hamilton largará em primeiro pela 85.ª vez em sua carreira, aumentando o seu recorde. O segundo da lista é o alemão Michael Schumacher, que tem 68 poles e é o recordista de títulos mundiais (sete conquistas), e o terceiro é o brasileiro Ayrton Senna, tricampeão mundial com 65 poles.

O britânico destacou ainda o fato de que a etapa monegasca é especial. "Essa é uma corrida com a qual todo piloto sonha desde a infância, não importa quantas vezes você vem aqui, ainda é um sonho. Essa pole significa muito para mim", comentou, depois de comemorar a proeza com o público junto à grade.

"Eu estava super empolgado. Tentei me segurar na cerca, mas tinham muitas bandeiras e fãs britânicos lá. Não sei, foi algo do momento. Eu achei que a cerca fosse cair, na verdade! Por sorte não aconteceu", explicou o bem-humorado Hamilton, que venceu o GP de Mônaco em 2008 e 2016. "Para mim, foi importante curtir", completou.

Já seu companheiro Bottas, superado nos instantes finais do treino classificatório deste sábado, lamentou a segunda posição no grid. "Estou desapontado porque senti que poderia melhorar", disse o finlandês, que ficou a apenas 0s086 de Hamilton.

"Eu senti que tinha uma grande oportunidade", reconheceu Bottas. "Mas na corrida tudo pode acontecer. Não adianta se render já no sábado. Eu farei o meu melhor para ficar em primeiro", disse.

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