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Há 42 anos morria Janis, a eterna Joplin

A carreira curta e intensa não impediu que fosse considerada uma das melhores cantoras de todos os tempos


	Janis Joplin: maluca, irreverente, histérica, mas, acima de tudo, uma cantora genial, capaz de criar um estilo próprio e eterno, respeitado até hoje
 (Divulgação)

Janis Joplin: maluca, irreverente, histérica, mas, acima de tudo, uma cantora genial, capaz de criar um estilo próprio e eterno, respeitado até hoje (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 11h05.

São Paulo - Ela morreu aos 27 anos, no dia 4 de outubro de 1970, após uma carreira curtíssima, mas com tal intensidade e personalidade que bastou para ser considerada a melhor cantora de rock e blues de todos os tempos. Sim… é essa mesma, Janis Joplin. Bêbada, drogada, maluca, irreverente, histérica, mas, acima de tudo, uma cantora genial, capaz de criar um estilo próprio e eterno, respeitado e adorado até hoje — um caso típico de gênio na escuridão.

Janis era texana, um estado conservador demais para seus rompantes. Cresceu ouvindo blues com músicos negros, desafiando o padrão de comportamento local. Não só por isso: desde muito cedo se envolveu com drogas e álcool, particularmente o Southern Comfort, uma beberagem americana de segunda categoria, e heroína.

Cabelos encaracoladas, roupas ao melhor estilo hippie, óculos escuros e um eterno ar de deboche — essa era a típica Janis Joplin que chegou em São Francisco, em 1963, para se juntar aos poetas da geração beat — um de seus maiores sucessos, Mercedes-Benz, foi escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.

Pouco antes de morrer, em 1970, Janis Joplin esteve no Rio de Janeiro, na época do Carnaval. Veio para cá, desconhecida e ignorada, dar um tempo na heroína, já que a droga não existia no Brasil. Depois de nadar nua na piscina do Copacabana Palace, foi expulsa do hotel e acolhida por um fotógrafo carioca que a reconheceu na rua. E foi num prostíbulo do Rio que reencontrou o roqueiro Sergei, seu amigo, e fez, segundo o que ela declarou depois na revista Rolling Stones, o melhor programa em terras brasileiras: Se você tem cabelo comprido, te expulsam de um lugar e nunca deixam entrar. O melhor mesmo foram umas noites em que cantei com uns amigos num puteiro. Janis praticou topless nas praias do Rio, em plena ditadura Médici, participou do carnaval, bebeu muito e tomou muitas drogas no Brasil. Poucos meses depois de voltar aos Estados Unidos, para gravar seu melhor disco, Pearl (póstumo), foi encontrada morta em seu hotel.

Mas, para seus fãs, ela nunca morreu de fato.

https://youtube.com/watch?v=JjD4eWEUgMM

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