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Ginastas japoneses lamentam prata, mas voltam seus olhos para Paris

A equipe masculina de ginástica do Japão, todos estreantes em Olimpíada e pela primeira vez desde 2008 sem o "rei" Kohei Uchimura, perdeu para a Rússia

Olimpíadas: todos os membros da equipe de ginástica japonesa eram estreantes em Olimpíada.  (Dylan Martinez/Reuters)

Olimpíadas: todos os membros da equipe de ginástica japonesa eram estreantes em Olimpíada. (Dylan Martinez/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2021 às 17h13.

A equipe masculina de ginástica do Japão, todos estreantes em Olimpíada e pela primeira vez desde 2008 sem o "rei" Kohei Uchimura, perdeu para a Rússia por pouco nesta segunda-feira e, embora tenham lamentado o resultado, eles disseram que já estão com os olhos voltados para Paris 2024.

O Japão, que conquistou o ouro por equipes em 2016 no Rio de Janeiro, sempre ficou com a prata ou com o ouro por equipes desde Atenas 2004, mas havia dúvidas se uma equipe formada por estreantes conseguiria fazer frente às equipes da Rússia e da China, que vinham sedentas por vingar a derrota de 2016.

O grupo sofreu um choque extra no sábado, quando Uchimura, bicampeão olímpico no individual geral, caiu da barra horizontal, encerrando uma histórica carreira olímpica.

Daiki Hashimoto fechou a apresentação da equipe japonesa com uma excelente performance na barra horizontal, incluindo uma aterrissagem perfeita, levando seus companheiros de equipe a pularem de alegria.

Mas a alegria transformou-se em uma amarga frustração quando o russo Nikita Nagornyy, último ginasta da equipe da Rússia, se apresentou no solo e elevou a nota russa para 262,500, contra os 262,397 obtidos pelos japoneses, uma diferença de apenas 0,103.

"Estávamos indo para o ouro, mas terminamos com a prata, e temos de aceitar isso", disse Kazuma Kaya aos jornalistas.

"Perdemos por apenas 0,1 ponto, o que parece amplo. Podíamos ter ficado com o ouro, mas dependendo do destino, também podíamos ter ficado com o bronze. Temos que lembrar deste sentimento de pesar e continuar trabalhando para Paris."

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