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Galo conquista Libertadores em jogo dramático no Mineirão

O Atlético derrotou o Olimpia por 4 a 3 nos pênaltis nesta quarta-feira, após ter vencido por 2 a 0 no tempo normal

Jogadores do Atlético Mineiro comemoram título da Taça Libertadores da América (AFP / Vanderlei Almeida)

Jogadores do Atlético Mineiro comemoram título da Taça Libertadores da América (AFP / Vanderlei Almeida)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 06h20.

Belo Horizonte - Em jogo eletrizante com desfecho dramático, o Atlético enfim conquistou o tão sonhado título da Taça Libertadores ao derrotar o Olimpia por 4 a 3 nos pênaltis nesta quarta-feira, no Mineirão, após ter vencido por 2 a 0 no tempo normal.

Jô abriu o placar no primeiro minuto da etapa final e Leonardo Silva anotou o segundo de cabeça aos 41, devolvendo a derrota por 2 a 0 sofrida pelo Galo no primeiro jogo da final, no estádio Defensores del Chaco de Assunção.

Victor, decisivo nas quartas de final contra o Tijuana e nas semifinais contra o Newell´s Old Boys, foi novamente o herói do Atlético, defendendo a primeira cobrança da disputa de pênaltis, de Ferreyra, enquanto Gimenez mandou a última no travessão, levando o Mineirão ao delírio.

"Foi uma vitória fenomenal" disse o técnico Cuca, muito emocionado depois da partida.

Foi justamente diante do Olimpia que o Galo conquistou seu primeiro título internacional antes desta Libertadores, a Copa Conmebol, em 1992 (também venceu a competição em 1997).

O time paraguaio, dono de três títulos na competição (1979, 1990 e 2002), amarga seu quarto vice-campeonato (também perdeu as finais de 1960, 1989 e 1991).

Como não poderia deixar de ser, o Galo começou pressionando e criou sua primeira grande chance com dois minutos de bola rolando. Diego Tardelli arrancou pela direita e cruzou rasteiro na direção de Bernard e Jô, mas nenhum dos dois conseguiu alcançar a bola.

Mesmo com mais posse de bola, os jogadores atleticanos pareciam nervosos e mostraram certa dificuldade para furar retranca paraguaia. Cada vez que perdia a bola, levava um susto no contra-ataque.


Jogando com uma linha de cinco atrás, o Olímpia marcava com muita raça, sem deixar espaços para os meias do Galo.

Sem conseguir levar perigo na área adversária, Ronaldinho arriscou de longe aos 9 minutos e o goleiro Martín Silva espalmou.

O Olímpia ameaçou pela primeira vez aos 15. Bareiro entrou livre pela esquerda ao tirar proveito de uma falha de Michel e ficou cara a cara com Victor. O goleiro atleticano fechou bem o ângulo e salvou sua equipe com uma grande defesa.

Um lance simbolizou toda a dificuldade do Galo. Aos 33, em uma das raras incursões do Olimpia no campo de ataque, Bareiro foi desarmado e a bola sobrou para Bernard. O meia se preparava para puxar o contra-ataque, mas não recebeu a ajuda que precisava e acabou recuando para a zaga.

Insatisfeito com o desempenho dos seus jogadores no primeiro tempo, Cuca mexeu no intervalo, colocando Rosinei no lugar de Pierre.

A substituição não poderia ter sido mais acertada, porque foi justamente dos pés de Rosinei que saiu a jogada do primeiro gol atleticano, marcado por Jô logo no primeiro minuto da segunda etapa. O volante cruzou para a área, Pittoni furou e a bola sobrou limpa para o centroavante balançar as redes de primeira.

O torcedor atleticano, que estava muito tenso, explodiu de alegria, fazendo o Mineirão tremer.

Jô quase ampliou aos 5, quando cabeceou por cima do gol o rebote de um chute à queima-roupa de Tardelli defendido por Martin Silva.

O Galo por pouco não chegou ao segundo gol aos 15, quando Leonardo Silva acertou a trave ao cabecear depois de receber um cruzamento de Michel.


O mesmo Leonardo Silva repetiu a dose aos 26, com outro belo cabeceio que desta vez parou na defesa de Martin Silva.

No minuto seguinte, Cuca tentou deixar o time ainda mais ofensivo ao tirar o lateral Michel para a entrada de mais um atacante, Alecsandro.

O Galo levou um susto enorme aos 37. Victor saiu mal e Ferreyra ficou sozinho na entrada da área com o gol vazio, mas escorregou na hora de finalizar.

Dois minutos depois, Manzur foi expulso por levar o segundo cartão amarelo da partida por causa de uma entrada dura em Alecsandro.

De tanto tentar, Leonardo Silva acabou sendo o herói da partida, aos 41. Mais uma vez, o zagueirão subiu mais alto que todo mundo e cabeceou para as redes após receber um lindo cruzamento de Bernard.

Jogando com um a mais na prorrogação, o Galo se lançou ao ataque e Réver quase fez o terceiro de cabeça aos 8, mas a bola explodiu no travessão.

Apesar da intensa pressão atleticana, nenhum gol foi marcado e o confronto foi decido nos pênaltis, quando a estrela de São Victor brilhou novamente para garantir o título inédito do time mineiro.

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