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Galliano alegará alcoolismo por comentários antissemitas

O estilista alegará uma "tripla dependência" de álcool, psicotrópicos e soníferos como atenuante da acusação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 19h58.

Paris - O estilista John Galliano alegará uma "tripla dependência" de álcool, psicotrópicos e soníferos como circunstância atenuante da acusação de comentários antissemitas pela qual será julgado nesta quarta-feira em um tribunal de Paris, revelou seu advogado.

Aurélien Hamelle, advogado de Galliano, explicou na emissora "France Info" que a defesa apresentará o relatório de um médico legista especialista em dependências que indica que, por conta dessas dependências, o estilista "não era dono de suas palavras" quando insultou várias pessoas em um bar de Paris.

Esses vícios geram "uma ausência de controle" do que se faz e se diz. "As pessoas não dizem o que pensam, dizem coisas sem sentido que não querem dizer, e ocorrem delírios, alucinações", relatou o advogado.

Essas circunstâncias teriam levado o estilista a proferir insultos antissemitas e racistas a um casal sentado ao lado dele no bar "La Perle", no bairro do Marais, na capital francesa, de onde a Polícia o levou detido em fevereiro.

Após a difusão de um vídeo na internet no qual se via Galliano insultando clientes, a marca Dior decidiu abrir mão de seus serviços.

Além dessas dependências, a defesa apresentará depoimentos de pessoas que trabalharam com Galliano durante sua carreira como estilista e que atestarão seu "apego à diversidade, à diferença, às diferentes cores de pele", indicou Hamelle.

As testemunhas também dirão que o estilista trabalhou com pessoas de "todas as religiões, incluindo judeus".

Os argumentos, no entanto, não convenceram o advogado de uma das denunciantes, Yves Beddouk, que afirmou na mesma rádio que, "quando se tem uma grande reputação, também se tem uma grande responsabilidade e é preciso prestar mais atenção ao que se diz".

No dia 2 de março a Promotoria de Paris o acusou de "insultos públicos contra pessoas por sua origem, pertinência ou não a uma religião, raça ou etnia, proferidas contra três vítimas identificadas".

A audiência do julgamento, que acontecerá nesta quarta-feira no Tribunal Correcional de Paris, deixará o caso visto para sentença, que será pronunciada em duas semanas.

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Paris - O estilista John Galliano alegará uma "tripla dependência" de álcool, psicotrópicos e soníferos como circunstância atenuante da acusação de comentários antissemitas pela qual será julgado nesta quarta-feira em um tribunal de Paris, revelou seu advogado.

Aurélien Hamelle, advogado de Galliano, explicou na emissora "France Info" que a defesa apresentará o relatório de um médico legista especialista em dependências que indica que, por conta dessas dependências, o estilista "não era dono de suas palavras" quando insultou várias pessoas em um bar de Paris.

Esses vícios geram "uma ausência de controle" do que se faz e se diz. "As pessoas não dizem o que pensam, dizem coisas sem sentido que não querem dizer, e ocorrem delírios, alucinações", relatou o advogado.

Essas circunstâncias teriam levado o estilista a proferir insultos antissemitas e racistas a um casal sentado ao lado dele no bar "La Perle", no bairro do Marais, na capital francesa, de onde a Polícia o levou detido em fevereiro.

Após a difusão de um vídeo na internet no qual se via Galliano insultando clientes, a marca Dior decidiu abrir mão de seus serviços.

Além dessas dependências, a defesa apresentará depoimentos de pessoas que trabalharam com Galliano durante sua carreira como estilista e que atestarão seu "apego à diversidade, à diferença, às diferentes cores de pele", indicou Hamelle.

As testemunhas também dirão que o estilista trabalhou com pessoas de "todas as religiões, incluindo judeus".

Os argumentos, no entanto, não convenceram o advogado de uma das denunciantes, Yves Beddouk, que afirmou na mesma rádio que, "quando se tem uma grande reputação, também se tem uma grande responsabilidade e é preciso prestar mais atenção ao que se diz".

No dia 2 de março a Promotoria de Paris o acusou de "insultos públicos contra pessoas por sua origem, pertinência ou não a uma religião, raça ou etnia, proferidas contra três vítimas identificadas".

A audiência do julgamento, que acontecerá nesta quarta-feira no Tribunal Correcional de Paris, deixará o caso visto para sentença, que será pronunciada em duas semanas.

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