Flip começa hoje com homenagem a Drummond
A feira, orçada em R$ 8,4 milhões, é um dos eventos literários mais caros do Brasil e já perdeu seu clima intimista
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2012 às 10h28.
São Paulo - A Festa Literária Internacional de Paraty de hoje faz lembrar muito pouco o evento que levou 6 mil pessoas e autores do porte de Eric Hobsbawm e Julian Barnes à cidade fluminense em 2003. O número de visitantes saltou para 20 mil e o clima intimista se perdeu. Mas a lista de escritores cultuados e premiados que Liz Calder, a idealizadora, conseguiu trazer nos primeiros anos e que os curadores vêm se esforçando para manter, segue o padrão e é um dos maiores atrativos da festa.
Na edição que começa nesta quarta-feira à noite com uma fala de Luis Fernando Verissimo sobre os 10 anos da festa, conferência dos críticos Silviano Santiago e Antonio Cicero sobre Drummond e show do Lenine e Ciranda de Tarituba, estarão Ian McEwan, Hanif Kureish e Enrique Vila-Matas, que já participaram de outras edições, e ainda Adonis, James Shapiro, Stephen Greenblatt, Jonathan Franzen, Dulce Maria Cardoso, Rubens Figueiredo, Zuenir Ventura, Francisco Dantas e outros.
E isso custa. A Flip, orçada em R$ 8,4 milhões, é um dos eventos literários mais caros do Brasil. Uma pequena parte desse valor, R$ 1,4 milhão, é destinada às ações da Flipinha e da Flipzona, que envolvem crianças e adolescentes de Paraty e região.
É também um dos eventos mais charmosos do país, e serve de inspiração para tantos outros, como a Fliporto, de Olinda. O boom das festas literárias, aliás, será debatido pelo Itaú Cultural no Museu do Forte na tarde desta quarta. E o Itaú Cultural não é a única instituição a organizar eventos paralelos extraoficiais.
A Off-Flip já é tradição e organiza conversas com escritores, exposições e shows. A Casa Sesc receberá os vencedores de seu prêmio literário para conversas com o público. Na Casa do Instituto Moreira Salles, serão gravados programas da Rádio Batuta com os escritores convidados. Há muitas outras casas espalhadas pela cidade, sempre com alguma programação cultural, tentando pegar carona na Flip, recebendo bem seus autores, no caso das editoras, e entretendo o público que não conseguiu ingresso para os debates - a tenda dos autores comporta 800 pessoas.
A Casa de Cultura hospeda a programação paralela oficial. Lá, João Ubaldo Ribeiro e Walcyr Carrasco falam sobre Jorge Amado. Haverá ainda, entre outras atividades, uma exposição sobre Carlos Drummond de Andrade, o escritor homenageado desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A Festa Literária Internacional de Paraty de hoje faz lembrar muito pouco o evento que levou 6 mil pessoas e autores do porte de Eric Hobsbawm e Julian Barnes à cidade fluminense em 2003. O número de visitantes saltou para 20 mil e o clima intimista se perdeu. Mas a lista de escritores cultuados e premiados que Liz Calder, a idealizadora, conseguiu trazer nos primeiros anos e que os curadores vêm se esforçando para manter, segue o padrão e é um dos maiores atrativos da festa.
Na edição que começa nesta quarta-feira à noite com uma fala de Luis Fernando Verissimo sobre os 10 anos da festa, conferência dos críticos Silviano Santiago e Antonio Cicero sobre Drummond e show do Lenine e Ciranda de Tarituba, estarão Ian McEwan, Hanif Kureish e Enrique Vila-Matas, que já participaram de outras edições, e ainda Adonis, James Shapiro, Stephen Greenblatt, Jonathan Franzen, Dulce Maria Cardoso, Rubens Figueiredo, Zuenir Ventura, Francisco Dantas e outros.
E isso custa. A Flip, orçada em R$ 8,4 milhões, é um dos eventos literários mais caros do Brasil. Uma pequena parte desse valor, R$ 1,4 milhão, é destinada às ações da Flipinha e da Flipzona, que envolvem crianças e adolescentes de Paraty e região.
É também um dos eventos mais charmosos do país, e serve de inspiração para tantos outros, como a Fliporto, de Olinda. O boom das festas literárias, aliás, será debatido pelo Itaú Cultural no Museu do Forte na tarde desta quarta. E o Itaú Cultural não é a única instituição a organizar eventos paralelos extraoficiais.
A Off-Flip já é tradição e organiza conversas com escritores, exposições e shows. A Casa Sesc receberá os vencedores de seu prêmio literário para conversas com o público. Na Casa do Instituto Moreira Salles, serão gravados programas da Rádio Batuta com os escritores convidados. Há muitas outras casas espalhadas pela cidade, sempre com alguma programação cultural, tentando pegar carona na Flip, recebendo bem seus autores, no caso das editoras, e entretendo o público que não conseguiu ingresso para os debates - a tenda dos autores comporta 800 pessoas.
A Casa de Cultura hospeda a programação paralela oficial. Lá, João Ubaldo Ribeiro e Walcyr Carrasco falam sobre Jorge Amado. Haverá ainda, entre outras atividades, uma exposição sobre Carlos Drummond de Andrade, o escritor homenageado desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.