Filmes brasileiros emplacam no festival DocLisboa
Programação é voltada aos 50 anos da guerra colonial portuguesa e aos movimentos sociais dos países árabes
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 20h05.
Lisboa - A nona edição do festival de cinema DocLisboa, que começa nesta sexta-feira, destaca a exibição de filmes brasileiros e dedica uma programação especial aos 50 anos da guerra colonial portuguesa e aos movimentos sociais dos países árabes.
A organização do festival, um dos principais de Portugal, informou à Agência Efe sobre a abertura da seção competitiva do evento com "Diário de Uma Busca" (107 minutos), dirigido pela cineasta brasileira Flávia Castro.
Premiado nos festivais do Rio e de Biarritz, a obra é o relato de uma filha atrás da memória de seu pai, que foi em 1972 ao Chile para fugir da ditadura militar brasileira e morreu em circunstâncias pouco claras.
O DocLisboa, que exibe um total de 174 filmes, conta também com as produções brasileiras "Aterro do Flamengo" (42 minutos), de Alessandra Bergamaschi, e "A Arca do Éden" (80 minutos), de Marcelo Félix.
O festival, que vai até o dia 30 de outubro, lembra também os Movimentos de Libertação em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau (1961-1974), antigas colônias portuguesas na África, com a exibição de vários filmes.
Outro destaque do evento são obras sobre os recentes processos revolucionários dos países árabes. "Tahrir - Liberation Square", de Stefano Savona, está incluído na competição internacional e registra a revolução do Egito do início de ano.
A seção competitiva internacional do certame divide-se em três categorias: longas, médias e curtas-metragens.
Além disso, há um concurso para filmes portugueses - também divididos em longas, médias e curtas-metragem - e outro para documentários.
Lisboa - A nona edição do festival de cinema DocLisboa, que começa nesta sexta-feira, destaca a exibição de filmes brasileiros e dedica uma programação especial aos 50 anos da guerra colonial portuguesa e aos movimentos sociais dos países árabes.
A organização do festival, um dos principais de Portugal, informou à Agência Efe sobre a abertura da seção competitiva do evento com "Diário de Uma Busca" (107 minutos), dirigido pela cineasta brasileira Flávia Castro.
Premiado nos festivais do Rio e de Biarritz, a obra é o relato de uma filha atrás da memória de seu pai, que foi em 1972 ao Chile para fugir da ditadura militar brasileira e morreu em circunstâncias pouco claras.
O DocLisboa, que exibe um total de 174 filmes, conta também com as produções brasileiras "Aterro do Flamengo" (42 minutos), de Alessandra Bergamaschi, e "A Arca do Éden" (80 minutos), de Marcelo Félix.
O festival, que vai até o dia 30 de outubro, lembra também os Movimentos de Libertação em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau (1961-1974), antigas colônias portuguesas na África, com a exibição de vários filmes.
Outro destaque do evento são obras sobre os recentes processos revolucionários dos países árabes. "Tahrir - Liberation Square", de Stefano Savona, está incluído na competição internacional e registra a revolução do Egito do início de ano.
A seção competitiva internacional do certame divide-se em três categorias: longas, médias e curtas-metragens.
Além disso, há um concurso para filmes portugueses - também divididos em longas, médias e curtas-metragem - e outro para documentários.