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Festival em Pyongyang recorre a filmes de décadas atrás

Coreia do Norte anunciou a realização do Festival de Cinema de Pyongyang, com filmes estrangeiros lançados há mais de uma década como "Mister Bean: O Filme"

Mr. Bean: filme do personagem de Rowan Atkinson foi lançado em 1997 (Gerhard Heeke/Wikimedia Commons)

Mr. Bean: filme do personagem de Rowan Atkinson foi lançado em 1997 (Gerhard Heeke/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 14h49.

Seul - O governo da Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira a realização do próxima edição do Festival Internacional de Cinema de Pyongyang, no qual será apresentada uma mostra competitiva com filmes estrangeiros lançados há mais de uma década, como "Mister Bean: O Filme" ou "Driblando o Destino".

A 7ª edição do festival de cinema da capital norte-coreana será realizada entre os dias 17 e 24 de setembro e, de acordo com o site oficial, exibirá o lema: "independência, paz e amizade".

Entre os filmes estrangeiras que estarão na mostra, o site do festival destaca as produções britânicas "Mister Bean: O Filme", lançada em 1997, e a comédia romântica "Driblando o Destino", estrelada por David Beckham.

Também se apresentarão no festival norte-coreano o filme documentário francês "A Marcha dos Pinguins" (2005) e o drama "Orgulho e Preconceito" (2005), produzido no Reino Unido e baseado no livro homônimo de Jane Austen.

"O Festival Internacional de Cinema de Pyongyang tem o objetivo de abrir um novo caminho na arte da cinematografia ao promover os intercâmbios e a cooperação entre os cineastas do mundo", asseguram os organizadores.

Além disso, nesta edição, o festival também se mostra aberto ao turismo, já que a maior empresa de viagens para Coreia do Norte, a Koryo Tours, começou a promover pacotes para os interessados em comparecer ao evento.

O interesse pelo cinema na Coreia do Norte se remete ao período de Kim Il-sung, que fundou o país em 1948, embora seu filho Kim Jong-il, morto em 2011, também era conhecido como um grande fã da sétima arte.

No entanto, no final dos anos 70, o regime comunista chegou a raptar a popular atriz sul-coreana Choi Eun-hee e o famoso diretor Shin Sang-ok para produzir filmes de exaltação aos seus feitos.

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