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Festival do Rio estende seu tapete vermelho para 400 filmes

As produções poderão ser vistas em mais de 30 pontos distribuídos por toda a cidade entre cinemas e locais ao ar livre

Além das mostras típicas de outras edições (documentários, gay e de terror), neste ano haverá uma nova centrada no surfe (MARIO MIRANDADivulgacao)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 17h38.

Rio de Janeiro - O Festival de Cinema do Rio de Janeiro exibirá, entre os dias 27 de setembro e 11 de outubro, 400 filmes de mais de 60 países, segundo anteciparam nesta terça-feira os organizadores na apresentação da 14ª edição da mostra.

As produções poderão ser vistas em mais de 30 pontos distribuídos por toda a cidade entre cinemas e locais ao ar livre, como praias e praças, disse em entrevista coletiva a responsável pela programação e produtora executiva do festival, Ilda Santiago.

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Um dos atrativos do evento será a exibição, no dia 4 de outubro na praia de Copacabana, de uma cópia restaurada de ''The Pleasure Garden'', de Alfred Hitchcock, com música especialmente composta para a ocasião e interpretada ao vivo por uma orquestra.

O diretor-presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão, afirmou no ato de apresentação que o festival procura colocar o Rio de Janeiro ''como porta de entrada do cinema ao mercado brasileiro e latino-americano''.

Entre os filmes estrangeiros, destacam-se ''Twixt'', de Francis Ford Coppola, ''Lay the Favorite'', de Stephen Frears, ''Magic Mike'', de Steven Soderbergh, ''Michael Jackson Bad 25'', ''Cesare Deve Morire'', dos irmãos Taviani e vencedor do Urso de Ouro em Berlim, ''Pietá'', de Kim Ki-duk (Leão de Ouro em Veneza), e ''Moonrise Kingdom'', de Wes Anderson.

Entre os 78 filmes nacionais já confirmados que estarão em mostras competitivas e paralelas, destacam-se ''O Gorila'', de José Eduardo Belmonte, ''Primeiro Dia de um Ano Qualquer'', de Domingos de Oliveira, e ''Meu Pé de Laranja Lima'', do diretor Marcos Bernstein.

O festival homenageará quatro diretores: o brasileiro Alberto Cavalcanti, o americano John Carpenter e os portugueses Manoel de Oliveira e João Pedro Rodrigues, em função das comemorações do ano de Portugal no Brasil.

Além das mostras típicas de outras edições (documentários, gay e de terror), neste ano haverá uma nova centrada no surfe com produções clássicas e inéditas sobre o esporte, assim como outras duas dedicadas ao cinema do Reino Unido e Portugal.

De forma paralela serão realizadas oficinas e seminários que enfocarão diversas fases da produção cinematográfica. Entre os cursos que vão acontecer no Armazém 6 do Cais do Porto estão os de 3D, conservação de acervos digitais, maquiagem e som.

Além disso, haverá um espaço dedicado a fomentar negócios entre produtores brasileiros e internacionais, pois, como disse a responsável de Mercado do festival, Walkiria Barbosa, ''as produtoras brasileiras precisam se internacionalizar''.

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