Exposição reúne fotopoesia de Manuel Álvarez
Artista, tido como o fotógrafo que melhor traduziu seu país, o México, ganha exposição no Rio e um livro escrito por sua mulher
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 12h24.
São Paulo - Falar da fotografia mexicana do século 20 é falar principalmente de Manuel Álvarez Bravo (1902-2002). Com uma obra que se estende por 70 anos, de 1920 a 1990, o artista desfruta de um prestígio raro entre os críticos da área: seu nome é tido como o que melhor captou o espírito de seu país.
E esse status, que pode até soar como uma frase de efeito assim, à primeira vista, significa muito quando confrontadas a cultura mexicana – calcada nos exageros visuais e no colorido intenso – e as imagens de Bravo – econômicas no traço e tiradas em sua maioria em preto-e-branco.
Tanto é que, para discorrer sobre o trabalho do ex-marido, Colette Álvarez Urbajtel escreveu no livro Fotopoesia, que o Instituto Moreira Salles acaba de lançar no Brasil: “(Bravo) Odiava o excesso, o pitoresco, o lugar-comum, a afetação, os clichês da beleza”.
A publicação acompanha uma retrospectiva, na sede carioca da instituição, com mais de 200 cenas do fotógrafo mexicano. Bravo, que cresceu cercado de referências da linguagem – o pai era fotógrafo amador, e o avô, um pintor com muito interesse pela fotografia – é reconhecido ainda por incorporar as correntes estéticas modernas, em especial o surrealismo.
Chegou a trabalhar no cinema com o diretor espanhol naturalizado mexicano Luis Buñuel e ganhou do escritor e poeta francês André Breton um dos comentários definitivos para alcançar o lugar que ocupa hoje: “Ele mostrou tudo o que é poético no México”.
A Exposição
Fotopoesia, de Manuel Álvarez Bravo. Instituto Moreira Salles (r. Marquês de São Vicente, 476, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, tel. 0++/21/3284-7400). Até 26/2/2012. De 3ª a 6ª, das 13h às 20h. Sáb. e dom., das 11h às 20h. Grátis.
São Paulo - Falar da fotografia mexicana do século 20 é falar principalmente de Manuel Álvarez Bravo (1902-2002). Com uma obra que se estende por 70 anos, de 1920 a 1990, o artista desfruta de um prestígio raro entre os críticos da área: seu nome é tido como o que melhor captou o espírito de seu país.
E esse status, que pode até soar como uma frase de efeito assim, à primeira vista, significa muito quando confrontadas a cultura mexicana – calcada nos exageros visuais e no colorido intenso – e as imagens de Bravo – econômicas no traço e tiradas em sua maioria em preto-e-branco.
Tanto é que, para discorrer sobre o trabalho do ex-marido, Colette Álvarez Urbajtel escreveu no livro Fotopoesia, que o Instituto Moreira Salles acaba de lançar no Brasil: “(Bravo) Odiava o excesso, o pitoresco, o lugar-comum, a afetação, os clichês da beleza”.
A publicação acompanha uma retrospectiva, na sede carioca da instituição, com mais de 200 cenas do fotógrafo mexicano. Bravo, que cresceu cercado de referências da linguagem – o pai era fotógrafo amador, e o avô, um pintor com muito interesse pela fotografia – é reconhecido ainda por incorporar as correntes estéticas modernas, em especial o surrealismo.
Chegou a trabalhar no cinema com o diretor espanhol naturalizado mexicano Luis Buñuel e ganhou do escritor e poeta francês André Breton um dos comentários definitivos para alcançar o lugar que ocupa hoje: “Ele mostrou tudo o que é poético no México”.
A Exposição
Fotopoesia, de Manuel Álvarez Bravo. Instituto Moreira Salles (r. Marquês de São Vicente, 476, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, tel. 0++/21/3284-7400). Até 26/2/2012. De 3ª a 6ª, das 13h às 20h. Sáb. e dom., das 11h às 20h. Grátis.