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Exposição do Masp é eleita a melhor do ano pelo New York Times

Mostra trazia obras de artistas de ascendência africana e documentava o genocídio cultural contra os descendentes dos escravos

Masp: exposição atingiu o recorde de público da atual gestão (iStock/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 15h37.

Os críticos do jornal americano The New York Times , que projetaram para o mundo o filme pernambucano O Som ao Redor, ao apontá-lo como um dos melhores de 2012, elegeram Histórias Afro-atlânticas como a melhor exposição do ano. A mostra coletiva foi realizada pelo Masp em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, entre junho e novembro.

O crítico do jornal, Holland Cotter, lembrou que a exposição terminou uma semana antes de Bolsonaro ser eleito, classificando a subdivisão da mostra, no Instituto Tomie Ohtake, que trazia obras de artistas de ascendência africana, de "corajosa", por documentar o genocídio cultural contra os descendentes dos escravos.

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A exposição atingiu o recorde de público da atual gestão do diretor artístico Adriano Pedrosa: 180 mil visitantes no Masp e 138 mil visitantes no Instituto Tomie Ohtake.

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