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Exercício moderado tem resultado efetivo contra depressão

Revisão atualizada em 2013 e incluiu 39 estudos que totalizaram mais de dois mil participantes

Pessoa nadando no mar: exercício moderadamente tem mais efeito quando o paciente não tem outra terapia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 11h01.

São Paulo - Em revisão de pesquisa sobre tratamento para depressão, o Centro Cochrane do Brasil apurou que a prática de atividades físicas com intensidade moderada tem mais efeitos na redução dos sintomas de depressão em comparação a pessoas sem tratamento ou com algum tipo de terapia. A revisão atualizada em 2013 e incluiu 39 estudos que totalizaram mais de dois mil participantes.

A depressão é comum e importante causa de morbidade e mortalidade ao afetar mais de 100 milhões de pessoas no mundo. Pode ter um impacto significante na saúde física, assim como redução na qualidade de vida. Pesquisas mostram que a associação de fármacos e terapia psicologia tem efeitos positivos no tratamento. Mas, muitas pessoas preferem tratamento alternativo. Algumas guidelines sugerem que os exercícios podem ser usados como uma escolha diferente de tratamento.

“Na conclusão, foi constatado que os exercícios realizados têm um efeito moderado porém clinicamente relevante na redução dos sintomas da depressão em comparação com intervenções controladas. Mas as análises metodológicas em estudos mais robustos mostram uma redução de efeito, ou seja, um efeito pequeno em favor do exercício. Quando o exercício foi comparado com terapias de psicologia ou farmacologia, o exercício parece não ser mais efetivo do que estas terapias, mas esta conclusão foi baseada em alguns estudos pequenos.”, aponta Maíra Tristão Parra, Assistente de Pesquisa do Centro.

A revisão atualiza uma versão de 2010 do Cochrane que sugeria que os exercícios poderiam reduzir os sintomas da depressão, mas os efeitos eram pequenos ou não notados quando os participantes interrompiam a prática, segundo Maíra que também é Mestre em Sports e Health Sciences.

Os pesquisadores analisaram o maior número de estudos sobre o assunto para responder as seguintes questões: os exercícios têm mais efeitos na redução dos sintomas que a terapia, os medicamentos antidepressivos, terapia psicologia ou outro tratamento sem medicamentos e como os pacientes devem aceitar o exercício como tratamento.

As evidências constatadas foram as seguintes:

- O exercício moderadamente tem mais efeito quando o paciente não tem outra terapia;

- O exercício não é mais efetivo que os medicamentos antidepressivos e terapia psicológica para reduzir sintomas de depressão, mas essas conclusões são baseadas em um número pequeno de estudos;

- A evidência sobre se o exercício para a depressão melhora a qualidade de vida é inconclusiva.

Para mais informações sobre a pesquisa, clique aqui.

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São Paulo - Em revisão de pesquisa sobre tratamento para depressão, o Centro Cochrane do Brasil apurou que a prática de atividades físicas com intensidade moderada tem mais efeitos na redução dos sintomas de depressão em comparação a pessoas sem tratamento ou com algum tipo de terapia. A revisão atualizada em 2013 e incluiu 39 estudos que totalizaram mais de dois mil participantes.

A depressão é comum e importante causa de morbidade e mortalidade ao afetar mais de 100 milhões de pessoas no mundo. Pode ter um impacto significante na saúde física, assim como redução na qualidade de vida. Pesquisas mostram que a associação de fármacos e terapia psicologia tem efeitos positivos no tratamento. Mas, muitas pessoas preferem tratamento alternativo. Algumas guidelines sugerem que os exercícios podem ser usados como uma escolha diferente de tratamento.

“Na conclusão, foi constatado que os exercícios realizados têm um efeito moderado porém clinicamente relevante na redução dos sintomas da depressão em comparação com intervenções controladas. Mas as análises metodológicas em estudos mais robustos mostram uma redução de efeito, ou seja, um efeito pequeno em favor do exercício. Quando o exercício foi comparado com terapias de psicologia ou farmacologia, o exercício parece não ser mais efetivo do que estas terapias, mas esta conclusão foi baseada em alguns estudos pequenos.”, aponta Maíra Tristão Parra, Assistente de Pesquisa do Centro.

A revisão atualiza uma versão de 2010 do Cochrane que sugeria que os exercícios poderiam reduzir os sintomas da depressão, mas os efeitos eram pequenos ou não notados quando os participantes interrompiam a prática, segundo Maíra que também é Mestre em Sports e Health Sciences.

Os pesquisadores analisaram o maior número de estudos sobre o assunto para responder as seguintes questões: os exercícios têm mais efeitos na redução dos sintomas que a terapia, os medicamentos antidepressivos, terapia psicologia ou outro tratamento sem medicamentos e como os pacientes devem aceitar o exercício como tratamento.

As evidências constatadas foram as seguintes:

- O exercício moderadamente tem mais efeito quando o paciente não tem outra terapia;

- O exercício não é mais efetivo que os medicamentos antidepressivos e terapia psicológica para reduzir sintomas de depressão, mas essas conclusões são baseadas em um número pequeno de estudos;

- A evidência sobre se o exercício para a depressão melhora a qualidade de vida é inconclusiva.

Para mais informações sobre a pesquisa, clique aqui.

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