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Ex-presidente do Barcelona nega sonegação de Messi

Joan Laporta saiu nesta quinta-feira em defesa do jogador

Lionel Messi: de acordo com a acusação,o jogador teria sonegado 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,4 milhões) usando paraísos fiscais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 14h42.

Barcelona - Ex-presidente do Barcelona, Joan Laporta saiu nesta quinta-feira em defesa de Lionel Messi , que foi acusado de sonegar impostos, e disse estar "convencido de que nem Leo e nem seu pai cometeram infrações".

De acordo com a acusação,o jogador teria sonegado 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,4 milhões) usando paraísos fiscais. Se for considerado culpado, o argentino poderia ser condenado à prisão, de acordo com especialistas.

"Eles não têm nenhuma responsabilidade nessas histórias. Pode haver terceiros que são responsáveis. Os conheço e sempre quiseram atuar dentro da legalidade. Assim agiram com o clube, ao menos quando eu era presidente", declarou Laporta à rádio Cope.

Laporta avaliou que nem Messi nem o seu pai têm o conhecimento necessário para inventar uma rede de empresas de fachada em paraísos fiscais, como Belize e Uruguai, como descreve a acusação.

Ele disse que Messi e seu pai sempre trataram com "cautela" as questões financeiras. "Pelo fato de não terem a experiência de um advogado ou um especialista nestas questões fiscais, procuravam ter consultores".


Messi negou ter cometido qualquer irregularidade e seus advogados disseram que o argentino "sempre cumpriu pontualmente com suas obrigações tributárias". O caso está nas mãos de um tribunal de Gava, que fica perto da residência de Messi. Um juiz deve examinar a apresentação do Ministério Público e decidir se o atacante e seu pai serão levados a julgamento.

A procuradoria Rachel Amado disse que entre 2006 e 2009, Messi obteve receitas significativas provenientes da venda dos direitos de sua imagem. Laporta, que presidiu o Barcelona entre 2003 e 2010, declarou que, sob sua administração, Messi controlou 100% dos lucros do uso da sua imagem.

Ele acrescentou que o clube seguia uma prática comum na qual pagava 15% do salário de Messi para uma empresa que administrava a sua imagem. Ele disse que não se lembra onde a empresa se baseava. "Se era uma empresa fora da Espanha, seria uma sociedade declarada e neste sentido era uma sociedade dentro da lei", disse.

Messi é o décimo na lista dos atletas mais bem pagos do mundo, de acordo com a revista Forbes, tendo recebido US$ 41,3 milhões, metade em salários e metade em publicidade.

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De acordo com a acusação,o jogador teria sonegado 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,4 milhões) usando paraísos fiscais. Se for considerado culpado, o argentino poderia ser condenado à prisão, de acordo com especialistas.

"Eles não têm nenhuma responsabilidade nessas histórias. Pode haver terceiros que são responsáveis. Os conheço e sempre quiseram atuar dentro da legalidade. Assim agiram com o clube, ao menos quando eu era presidente", declarou Laporta à rádio Cope.

Laporta avaliou que nem Messi nem o seu pai têm o conhecimento necessário para inventar uma rede de empresas de fachada em paraísos fiscais, como Belize e Uruguai, como descreve a acusação.

Ele disse que Messi e seu pai sempre trataram com "cautela" as questões financeiras. "Pelo fato de não terem a experiência de um advogado ou um especialista nestas questões fiscais, procuravam ter consultores".


Messi negou ter cometido qualquer irregularidade e seus advogados disseram que o argentino "sempre cumpriu pontualmente com suas obrigações tributárias". O caso está nas mãos de um tribunal de Gava, que fica perto da residência de Messi. Um juiz deve examinar a apresentação do Ministério Público e decidir se o atacante e seu pai serão levados a julgamento.

A procuradoria Rachel Amado disse que entre 2006 e 2009, Messi obteve receitas significativas provenientes da venda dos direitos de sua imagem. Laporta, que presidiu o Barcelona entre 2003 e 2010, declarou que, sob sua administração, Messi controlou 100% dos lucros do uso da sua imagem.

Ele acrescentou que o clube seguia uma prática comum na qual pagava 15% do salário de Messi para uma empresa que administrava a sua imagem. Ele disse que não se lembra onde a empresa se baseava. "Se era uma empresa fora da Espanha, seria uma sociedade declarada e neste sentido era uma sociedade dentro da lei", disse.

Messi é o décimo na lista dos atletas mais bem pagos do mundo, de acordo com a revista Forbes, tendo recebido US$ 41,3 milhões, metade em salários e metade em publicidade.

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