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Estudo relaciona consumo de fast-food à depressão

Alimentos do gênero aumentam em 51% as chances de vir a ter doença

A equipe de pesquisadores encontrou ainda uma relação de "dose-resposta" no consumo (Rob Owen-Wahl / SXC)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 23h33.

São Paulo - O consumo de fast-food e de produtos de padarias, como bolos de farinha, croissants e rosquinhas, está relacionado à depressão. De acordo com um estudo das universidades de Las Palmas de Gran Canaria e de Granada, na Espanha, pessoas que ingerem esses tipos de alimentos são 51% mais suscetíveis à doença, frente àquelas que consomem muito pouco ou nada. O estudo foi publicado no periódico Public Health Nutrition.

A equipe de pesquisadores encontrou ainda uma relação de "dose-resposta" no consumo. Isso significa que quanto mais fast-food se come, maiores os riscos de depressão. Aquelas pessoas que consomem mais esses produtos são ainda mais propícias a serem solteiras, menos ativas e a terem hábitos de alimentação pobres – o que inclui comer menos frutas, castanhas, peixe, vegetais e azeite. Fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana também são fatores que aumentam os riscos nesse grupo de pessoas.

No que diz respeito ao consumo de produtos de padaria, os resultados são similares. "Mesmo que a quantidade consumida seja pequena, ela ainda assim está relacionada a uma chance significativa de desenvolver a depressão", diz Almudena Sánchez-Villegas, coordenadora do estudo.

Dados - Para o levantamento, foram analisados 8.964 participantes que nunca haviam sido diagnosticados com depressão ou que tinham tomado antidepressivos. Todos foram acompanhados por seis meses, em média. Após esse período, 493 foram diagnosticados com depressão ou começaram a tomar as medicações. Um aumento de 51% nos riscos para a doença foram associados com a ingestão de fast-food.

"Embora mais estudos ainda sejam necessários, o consumo desse tipo de alimento deve ser controlado, em função de suas implicações para as saúdes física e mental", diz Sánchez-Village. Muito pouco ainda se sabe sobre a relação entre dieta e as desordens depressivas.

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A equipe de pesquisadores encontrou ainda uma relação de "dose-resposta" no consumo. Isso significa que quanto mais fast-food se come, maiores os riscos de depressão. Aquelas pessoas que consomem mais esses produtos são ainda mais propícias a serem solteiras, menos ativas e a terem hábitos de alimentação pobres – o que inclui comer menos frutas, castanhas, peixe, vegetais e azeite. Fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana também são fatores que aumentam os riscos nesse grupo de pessoas.

No que diz respeito ao consumo de produtos de padaria, os resultados são similares. "Mesmo que a quantidade consumida seja pequena, ela ainda assim está relacionada a uma chance significativa de desenvolver a depressão", diz Almudena Sánchez-Villegas, coordenadora do estudo.

Dados - Para o levantamento, foram analisados 8.964 participantes que nunca haviam sido diagnosticados com depressão ou que tinham tomado antidepressivos. Todos foram acompanhados por seis meses, em média. Após esse período, 493 foram diagnosticados com depressão ou começaram a tomar as medicações. Um aumento de 51% nos riscos para a doença foram associados com a ingestão de fast-food.

"Embora mais estudos ainda sejam necessários, o consumo desse tipo de alimento deve ser controlado, em função de suas implicações para as saúdes física e mental", diz Sánchez-Village. Muito pouco ainda se sabe sobre a relação entre dieta e as desordens depressivas.

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