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Escritor Milan Kundera recupera a nacionalidade tcheca

Kundera havia perdido a nacionalidade ao abandonar a Tchecoslováquia comunista para morar na França nos anos 70

Milan Kundera: autor é conhecido por obras como "A Insustentável Leveza do Ser" (1984) e "A Festa da Insignificância" (2013) (AFP/AFP)

Milan Kundera: autor é conhecido por obras como "A Insustentável Leveza do Ser" (1984) e "A Festa da Insignificância" (2013) (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 3 de dezembro de 2019 às 11h41.

O escritor franco-tcheco Milan Kundera recuperou a nacionalidade tcheca que havia perdido ao abandonar a Tchecoslováquia comunista para morar na França nos anos 70, informa a imprensa de Praga.

Milan Kundera e sua esposa Vera receberam seus documentos na embaixada da República Tcheca em Paris em 28 de novembro, informou o jornal tcheco Pravo.

"Estavam realmente felizes. São conscientes de que não é um momento que mudará sua vida, mas sentiram verdadeiramente o simbolismo, que é tão importante para eles", declarou o embaixador Petr Drulak ao jornal.

Kundera, 90 anos, abandonou seu país natal para morar na França em 1975 e perdeu a nacionalidade tchecoslovaca em 1981 ao virar cidadão francês.

A Tchecoslováquia se dividiu em 1993 entre República Tcheca e Eslováquia, quatro anos depois da queda do regime comunista.

O escritor viaja muito pouco à República Tcheca. Em 2008 uma revista do país publicou um "documento" da polícia comunista de Praga de 1950 que sugeria que ele havia denunciado um de seus compatriotas durante o sombrio período stalinista e Kundera, magoado com com as acusações, as chamou de "mentira pura".

O escritor é autor de livros como "A Brincadeira" (1967), "O Livro do Riso e do Esquecimento" (1979), "A Insustentável Leveza do Ser" (1984) e "A Festa da Insignificância" (2013).

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