Casual

Eric Clapton não fará shows em locais que exijam comprovação de vacinação

A declaração de Clapton veio como resposta ao Primeiro Ministro britânico Boris Johnson. Na segunda-feira (19), Johnson anunciou que será necessário apresentar os comprovantes de vacinação para a entrada em casas noturnas e shows

Eric Clapton lançou música contra o isolamento social e críticas à vacina contra o coronavírus. (David McNew/Getty Images)

Eric Clapton lançou música contra o isolamento social e críticas à vacina contra o coronavírus. (David McNew/Getty Images)

JS

Julia Storch

Publicado em 22 de julho de 2021 às 09h38.

O guitarrista Eric Clapton disse no início da semana que não irá se apresentar em nenhum local que obrigue o público a apresentar a comprovação de vacinação

A declaração de Clapton veio como resposta ao Primeiro Ministro britânico Boris Johnson. Na segunda-feira (19), Johnson anunciou que será necessário apresentar os comprovantes de vacinação para a entrada em casas noturnas e shows.

Segundo a revista Rolling Stone, via Telegram, Clapton disse ao produtor de cinema e arquiteto Robin Monotti, que também é cético quanto à vacina contra o covid-19, que não irá se apresentar em locais que exijam a comprovação de imunização.

“Após o anúncio do PM na segunda-feira, 19, sinto-me na obrigação de fazer um anúncio meu”, disse Clapton. “Eu gostaria de dizer que não vou me apresentar em nenhum palco onde haja um público discriminado presente. A menos que haja providências para que todas as pessoas compareçam, eu me reservo o direito de cancelar o show”, completou.

Os próximos shows de Clapton estão marcados para setembro na América do Norte. Já no Reino Unido, estão programadas duas apresentações em Londres em maio de 2022.

Anteriormente, Clapton havia compartilhado sua experiência de vacinação “desastrosa”. “Tomei a primeira injeção de AZ e imediatamente tive reações graves que duraram dez dias. Eu me recuperei eventualmente e disseram que faltariam doze semanas para a segunda...”, escreveu Clapton a Monotti.

“Cerca de seis semanas depois, recebi a oferta e tomei a segunda dose de AZ, mas com um pouco mais de conhecimento dos perigos. Desnecessário dizer que as reações foram desastrosas, minhas mãos e pés estavam congelados, dormentes ou queimando, e fiquei praticamente inútil por duas semanas, eu temi nunca mais tocar, (eu sofro de neuropatia periférica e nunca deveria ter chegado perto da agulha). Mas a propaganda dizia que a vacina era segura para todos...”, completou.

As vacinas que usam a tecnologia de adenovírus, como a Astrazeneca, geralmente causam uma reação maior do organismo porque ela “simula” como se o corpo estivesse sendo infectado pelo coronavírus. Mas os sintomas passam em até 48 horas.

Esta não é a primeira manifestação do músico contra as medidas sanitárias de prevenção ao covid-19. No final do ano passado, Clapton e Van Morrison lançaram a faixa "Stand and Deliver", contra o isolamento social. Durante a quarentena, Morrison já havia expressado ser contrário ao distanciamento com outros lançamentos musicais como "Born To Be Free'', "As I Walked Out" e "No More Lockdown".

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEric ClaptonMúsicaPandemia

Mais de Casual

Vera Wang, famosa por vestidos de noiva, vende direitos de marca à WHP Global e planeja expansão

W São Paulo: novo hotel de luxo chega à cidade

'Quiet luxury': Como criar um visual sofisticado com simplicidade

Harmonização de cervejas: dicas para combinar com pratos de Natal