Edifício Copan é um dos principais legados de Oscar Niemeyer
Projeto do conjunto foi iniciado pelo arquiteto nos anos 50 e é, hoje, um dos grandes símbolos de São Paulo
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 05h27.
São Paulo – Um gigante no centro de São Paulo . Essa é uma das várias definições possíveis para o Edifício Copan, projetado na década de 50 por Oscar Niemeyer , que morreu na noite desta quarta-feira. O prédio de 115 metros de altura, 35 andares, seis blocos e nada menos do que 1.160 apartamentos se tornou um ícone da cidade e é um dos principais legados do arquiteto .
Além do tamanho avantajado, a obra chama a atenção pela forma ondulada, que marca os projetos de Niemeyer. Em seu site oficial, a descrição do Conjunto Copan se resume à frase “as placas horizontais protegem o edifício e a forma adotada, a solução preferida”. A intenção do desenho era trazer modernidade a São Paulo. Conseguiu.
A construção é a maior estrutura de concreto armado do país, com cerca de 400 quilos por metro cúbico erguido. Toda essa grandeza partiu de um projeto encomendado pela Companhia Pan-Americana de Hotéis e Turismo e que deveria ter sido um complexo de apartamentos de luxo, hotel, teatro, cinema, restaurantes, lojas, jardins suspensos e garagens subterrâneas.
Mas, desde o início, o empreendimento sofreu alterações, já que a obra precisou ser interrompida por diversas vezes, diante dos problemas financeiros, principalmente do Banco Nacional Imobiliário, que foi liquidado extrajudicialmente pelo governo federal, e da falência da investidora Roxo Loureiro. O projeto definitivo só foi inaugurado em 1966, com investimento do Bradesco.
Devido aos obstáculos que obrigaram Niemeyer a mudar o trabalho original, o arquiteto perdeu o interesse na obra antes de seu término e, por isso, a execução foi feita pelo profissional Carlos Lemos. Na aparência, apenas o exterior do conjunto feito por Niemeyer permaneceu como o previsto inicialmente por ele e, entre as estruturas, apenas o hotel e o teatro foram riscados do planejamento.
Depois de ser finalmente inaugurado, esse gigante entrou em uma fase de decadência, a partir da década de 70, e, atualmente, está sendo revitalizado.
São Paulo – Um gigante no centro de São Paulo . Essa é uma das várias definições possíveis para o Edifício Copan, projetado na década de 50 por Oscar Niemeyer , que morreu na noite desta quarta-feira. O prédio de 115 metros de altura, 35 andares, seis blocos e nada menos do que 1.160 apartamentos se tornou um ícone da cidade e é um dos principais legados do arquiteto .
Além do tamanho avantajado, a obra chama a atenção pela forma ondulada, que marca os projetos de Niemeyer. Em seu site oficial, a descrição do Conjunto Copan se resume à frase “as placas horizontais protegem o edifício e a forma adotada, a solução preferida”. A intenção do desenho era trazer modernidade a São Paulo. Conseguiu.
A construção é a maior estrutura de concreto armado do país, com cerca de 400 quilos por metro cúbico erguido. Toda essa grandeza partiu de um projeto encomendado pela Companhia Pan-Americana de Hotéis e Turismo e que deveria ter sido um complexo de apartamentos de luxo, hotel, teatro, cinema, restaurantes, lojas, jardins suspensos e garagens subterrâneas.
Mas, desde o início, o empreendimento sofreu alterações, já que a obra precisou ser interrompida por diversas vezes, diante dos problemas financeiros, principalmente do Banco Nacional Imobiliário, que foi liquidado extrajudicialmente pelo governo federal, e da falência da investidora Roxo Loureiro. O projeto definitivo só foi inaugurado em 1966, com investimento do Bradesco.
Devido aos obstáculos que obrigaram Niemeyer a mudar o trabalho original, o arquiteto perdeu o interesse na obra antes de seu término e, por isso, a execução foi feita pelo profissional Carlos Lemos. Na aparência, apenas o exterior do conjunto feito por Niemeyer permaneceu como o previsto inicialmente por ele e, entre as estruturas, apenas o hotel e o teatro foram riscados do planejamento.
Depois de ser finalmente inaugurado, esse gigante entrou em uma fase de decadência, a partir da década de 70, e, atualmente, está sendo revitalizado.