Doutor Porsche: o advogado que tem em sua garagem 26 Porsche
Sergio Magalhães criou em sua casa em São Paulo um verdadeiro museu da Porsche
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2017 às 17h54.
Sergio Magalhães Filho, 74, está acostumado a ser chamado de doutor. Ele é advogado há 45 anos, mas esse não é seu único título. O paulistano também é conhecido como Doutor Porsche .
Ele é o dono da maior coleção dePorscheda América Latina, como atesta o troféu que ganhou do próprio fabricante alemão. Ao todo são 34 modelos clássicos, sendo apenas oito de outras marcas.
Eles são criteriosamente organizados na garagem de 250 m² da sua casa em um bairro nobre de São Paulo. “À medida que a coleção foi crescendo, tive que comprar a casa atrás da minha para poder ampliar o espaço”, explica.
A paixão pela marca começou cedo. “O meu primeiro carro foi um Fusca 1961, mas me realizei mais tarde com um Fusca 1966 no qual adaptei o motor e o câmbio daPorsche”.
Segundo ele, na época não tinha condições de comprar um carro da marca e o mais próximo que pôde chegar dela foi comprando as partes.
Conforme foi ganhando nome na profissão, também crescia a vontade de ter umPorschepara chamar de seu. Em 1974 comprou o primeiro da coleção, um 911 Carrera amarelo.
“OPorscheé fantástico, inigualável. Você pode andar a 300 km/h ou usá-lo para ir ao mercado, pois é dócil quando necessário”, diz ele.
A partir daí, Magalhães começou a adquirir alguns modelos raros, a maioria comprada em leilões no exterior.
“Viajo todos os anos com outros colecionadores. Em abril fui para Essen, na Alemanha, e em agosto, para Pebble Beach, na Califórnia (EUA)”, conta o advogado.
Com tantos modelos na garagem de casa, é difícil destacar os preferidos. Mas é possível notar o brilho nos olhos quando fala sobre a réplica do Singer, um 911 antigo com mecânica moderna.
“Resolvi recriar um e, no lugar da assinatura Singer, assinei o meu nome”, relembra Magalhães, orgulhoso. O 356 de 1962 four cam, do qual só existem dois no país, também integra a lista dos seus preferidos.
Sergio diz que dirige a cada dia um. Assim, poderia sair o mês todo com um carro diferente e ainda sobraria.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas .