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Dona das redes Pirajá e Bráz, entre outras, unifica todas elas nos apps de delivery

Quem recorre ao Devoro pode pedir ao mesmo tempo a coxinha do bar Original e um hambúrguer da Lanchonete da Cidade, num total de 70 itens da CiaTC

Picadinho do Astor (Divulgação/Divulgação)

Picadinho do Astor (Divulgação/Divulgação)

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Daniel Salles

Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 14h47.

Em atividade há 25 anos – desde que assinou o contrato de aluguel do imóvel de seu primeiro bar, o Original, em Moema, no final de 1995 – a Cia. Tradicional do Comércio era um gigante quando a pandemia chegou ao Brasil. Ainda é. Mas o colossal impacto provocado pela quarentena levará um tempo para ser digerido – mais conhecida como CiaTC, a empresa é proprietária da rede de bares Pirajá e de uma porção de outras, como Bráz e Astor.

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Elas comandava, no início da pandemia, 42 casas. Para equilibrar as contas, não demorou por optar pelo fechamento em definitivo de quatro delas. No Rio Janeiro saíram de cena o tradicional Astor, inaugurado em frente à Praia de Ipanema há onze anos, e a pizzaria Bráz da Barra da Tijuca. Em São Paulo, deixaram de existir a Ici Brasserie do Shopping Market Place e a unidade no Shopping Higienópolis da rede mais jovem do grupo, a das pizzarias Bráz Elettrica.

Brigadeiro de colher do Pirajá (Divulgação/Divulgação)

Houve também inaugurações, é verdade, de casas cujas obras já se encontravam em estágio adiantado. É o que explica o início das operações – numa época em que o setor vive dias dificílimos – do Astor da Rua Oscar Freire e do Pirajá do Shopping Villa Lobos, ambos em São Paulo.

No período em que os bares e os restaurantes não puderam abrir seus salões, ela quebrou a cabeça para criar novas fontes de receita. A pizza Bráz Veloce, que deve ser finalizada em casa, é fruto desse esforço, assim como os coquetéis engarrafados, para viagem, do Astor. O Original começou a vender chope por meio do delivery e o Pirajá passou a apostar na feijoada para take-away.

Outra estratégia foi a unificação dos deliveries de marcas próximas. Uma mesma cozinha, por exemplo, passou a despachar os pratos listados nos cardápios da Ici Brassrie, da Bráz Trattoria e do Astor. Deu tão certo que a companhia resolveu aprimorar essa ideia.

Steak Tartare da Ici Brasserie (Divulgação/Divulgação)

Desde ontem (19) todas marcas da CiaTc, à exceção do SubAstor e do Câmara Fria, estão unificadas nos aplicativos de delivery – leia-se iFood, UberEats e Rappi. Basta procurar por Devoro, o nome criado para ser a “marca mãe” da empresa.

Com ele, você pode pedir ao mesmo tempo o steak tartare da Ici Brasserie e a moqueca do Pirajá, por exemplo. Ou a coxinha do bar Original e um hambúrguer da Lanchonete da Cidade. Outra ideia: Old Fashioned do Astor junto com a feijoada do Pirajá. Você é que manda. Ao todo são 70 itens da CiaTC num só endereço.

“Mais do que nunca temos que entregar diversão e flexibilidade para o nosso cliente que está em casa”, diz Juliana Fava, diretora de marketing e inovação da companhia. Para tirar a ideia do papel, a empresa montou uma dark kitchen localizada em um ponto estratégico. Em tempo: “as lojas” individuais de cada marca nos aplicativos de delivery continuam ativas.

 

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