Documentário satírico denuncia 'incompetência' na ONU
Objetivo é demonstrar ''como uma organização fundada para enobrecer a humanidade se transformou em um lugar que partilha o mal e alimenta o caos global''
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2012 às 20h32.
Nações Unidas - Os diretores Matt Groff e Ami Horowitz se propuseram a mostrar para o mundo que ''incompetência e corrupção'' são as melhores palavras para definir as Nações Unidas e, para isso, estreiam nesta sexta-feira nos Estados Unidos o documentário satírico ''UN Me'', que pretende ridicularizar o trabalho do organismo internacional.
Com uma clara influência do trabalho do cineasta americano Michael Moore, Groff e Horowitz apresentam um documentário que tem como objetivo demonstrar ''como uma organização fundada para enobrecer a humanidade se transformou em um lugar que partilha o mal e alimenta o caos global'', segundo defendem nas notas do filme.
O documentário, rodado em diferentes partes do mundo onde há missões da ONU e também nas sedes do organismo em Nova York e Genebra, apresenta Horowitz diante da câmera fazendo várias perguntas incômodas a embaixadores, diplomatas e funcionários do organismo.
''O filme lança um olhar bem humorado e assustador sobre a escandalosa falta de respeito da ONU com pessoas e princípios de sua fundação'', acrescentam os promotores do documentário, para quem a ONU é ''incompetente e corrupta'', além de ser ''um clube de ditadores e tiranos''.
Quando a ONU foi fundada, há mais de 60 anos, personificava ''nossa esperança de um mundo mais seguro e pacífico'', dizem os diretores, que apontam que, ''enquanto surgirem informações de violações de direitos humanos e conflitos internacionais'', as Nações Unidas terão razão para seus ideais.
Os diretores apresentaram o filme pela primeira vez em 2009, no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã. Desde então, ''UN Me'' já levou o prêmio de melhor documentário no Festival de Cinema de New Hampshire.
O documentário, com um forte tom satírico, repassa alguns dos fracassos mais famosos do organismo, como o do programa Petróleo por Comida no Iraque, que resultou em casos de corrupção, e a lenta reação do Conselho de Direitos Humanos da ONU perante o genocídio na região sudanesa de Darfur.
O filme apresenta vários testemunhos de membros das Forças de Paz, que dizem que são pagos ''para não fazerem nada'' e que passam o dia com mulheres e em festas. Outro ponto abordado é o fracasso da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para investigar se o Irã fabrica armas nucleares.
O documentário pode ser visto a partir desta sexta-feira em algumas salas das principais cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Los Angeles, Chicago, Washington, Houston e Dallas, entre outras, e está disponível em várias plataformas online, como o iTunes.
Nações Unidas - Os diretores Matt Groff e Ami Horowitz se propuseram a mostrar para o mundo que ''incompetência e corrupção'' são as melhores palavras para definir as Nações Unidas e, para isso, estreiam nesta sexta-feira nos Estados Unidos o documentário satírico ''UN Me'', que pretende ridicularizar o trabalho do organismo internacional.
Com uma clara influência do trabalho do cineasta americano Michael Moore, Groff e Horowitz apresentam um documentário que tem como objetivo demonstrar ''como uma organização fundada para enobrecer a humanidade se transformou em um lugar que partilha o mal e alimenta o caos global'', segundo defendem nas notas do filme.
O documentário, rodado em diferentes partes do mundo onde há missões da ONU e também nas sedes do organismo em Nova York e Genebra, apresenta Horowitz diante da câmera fazendo várias perguntas incômodas a embaixadores, diplomatas e funcionários do organismo.
''O filme lança um olhar bem humorado e assustador sobre a escandalosa falta de respeito da ONU com pessoas e princípios de sua fundação'', acrescentam os promotores do documentário, para quem a ONU é ''incompetente e corrupta'', além de ser ''um clube de ditadores e tiranos''.
Quando a ONU foi fundada, há mais de 60 anos, personificava ''nossa esperança de um mundo mais seguro e pacífico'', dizem os diretores, que apontam que, ''enquanto surgirem informações de violações de direitos humanos e conflitos internacionais'', as Nações Unidas terão razão para seus ideais.
Os diretores apresentaram o filme pela primeira vez em 2009, no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã. Desde então, ''UN Me'' já levou o prêmio de melhor documentário no Festival de Cinema de New Hampshire.
O documentário, com um forte tom satírico, repassa alguns dos fracassos mais famosos do organismo, como o do programa Petróleo por Comida no Iraque, que resultou em casos de corrupção, e a lenta reação do Conselho de Direitos Humanos da ONU perante o genocídio na região sudanesa de Darfur.
O filme apresenta vários testemunhos de membros das Forças de Paz, que dizem que são pagos ''para não fazerem nada'' e que passam o dia com mulheres e em festas. Outro ponto abordado é o fracasso da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para investigar se o Irã fabrica armas nucleares.
O documentário pode ser visto a partir desta sexta-feira em algumas salas das principais cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Los Angeles, Chicago, Washington, Houston e Dallas, entre outras, e está disponível em várias plataformas online, como o iTunes.